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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

POR FALAR EM SEXO


Tita

10.02.09

 

 

 Ficheiro:Madonna Live 8 - 1.jpg

 

Por falar em sexo, reflectindo, descobri há pouco tempo que a idade está directamente relacionada com os preconceitos de índole sexual. Quanto mais novo mais conservador! Talvez toda a gente soubesse disto. Eu, por mim, não tinha visto bem a coisa. Mas é verdade. Pensei no meu próprio caso, e está tudo confirmado. Aos dezoito anos, a pessoa confunde um orgasmo com uma náusea. Aos dezoito anos, modernices, modernices, só mesmo nas roupas, nas musicas e em tudo que se possa lançar mão para parecer diferente. Logo, integrado. Aos dezoito anos, somos muito ignorantes. Logo, arrogantes. Aos dezoito anos, se tivermos algum tipo de substância aproveitável (belo físico, portanto), o prazer que damos, se damos, é aos outros. Mesmo sem querer, saber ou imaginar. E isto segue assim, quase igual até aos trinta. Depois, vem a revolução liberal. Ou seja, aos dezoito anos, estamos como a história até ao século dezoito. Depois disso, é o que se sabe. O liberalismo. O positivismo. A revolução tecnológica. A globalização. Enfim...

 

Sim. Aquela é a Madonna. Pois tem. Quarenta e não sei quantos. Pois é. A maior estrela pop do firmamento jovem pop jovem 18/30.

 

INSÓNIA


Tita

10.02.09

 

 

As pessoas que não têm uma relação amorosa actual julgam que precisam muito de uma. É assim na generalidade dos casos. Mas, na verdade, quem tem uma relação amorosa actual é que precisa dela como ninguém. Sabemos isso quando as coisas andam mal. Noites de insónia são um sintoma. A perda da paz. A perda do pé. A nicotina. E tudo porque existem muros. Barreiras que surgiram onde antes nunca tínhamos batido. Assim é difícil chegar, tocar, continuar. Mete medo a ideia de não poder continuar. E de querer sem querer.

 

Até parece que o amor é uma coisa que nós inventámos. Nós, eu. Não nós que pensávamos que nos amávamos. Eu, cada um de nós, parece que inventámos um amor que cada um de nós sentia individualmente; como se, afinal, nada tivesse sido construido. Daqui a pouco já não nos conhecemos. Porque os muros tapam  a visão e impedem o contacto. Os muros são sempre construidos para separar. Nestas circunstâncias, os sentimentos são confusos, confundindo-nos. Questionamos o amor que sentiamos. Ainda sentimos? Talvez. por vezes parece que não. De qualquer modo,  achamos que está diferente, que já não é o mesmo. Antevemos o fim. Mas o peito arde, por isso é difícil perceber o que se passa. Olhamos para o futuro, que não vemos porque poucas coisas fazem sentido. Até parece que esta pessoa nos roubou o sentido da vida.

 

Imagino-me a partir e a recomeçar. Pareçe que tudo vai partir do nada, caminhar para o nada e acabar em nada. Acredito que não quero mais ninguém, bem sabendo que procurarei uma pessoa parecida com a que vou deixar. Porque esta fazia-me muito bem. O que eu não percebo é porque tenho de a deixar. Não sei quem construiu  os muros, nem qual foi a razão disso aconteçer. O que importa é que estou com insónIa em frente ao muro.

 

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