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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

INTRIGA LABORAL


Tita

25.09.12

Consta que o ambiente que se vive no edifício onde trabalho está temperado pelo vicio da intriga. Disseram-me isto recentemente. Não sabia. Sinceramente. Sem ironias. Não sabia mesmo.

 

A ingenuidade em mim é uma endemia. E isto é um aspeto da questão de não saber. O outro ponto tem a ver com uma espécie de hábito de querer  “passar por fora do dia a dia”. Faço-o  por timidez e desinteresse.  A timidez não se explica. O desinteresse é dirigido ao coletivo. Olhando para o conjunto das pessoas, não estou interessada. Por outro lado, pode suceder que me interesse por uma ou outra, olhando para o individuo. Tenho interesse pelo individuo. Foi aliás numa conversa individual que fiquei a saber. Das intrigas.

 

Em resumo, não dou conta dos intriguistas porque finjo que não vejo as pessoas e não vejo nas pessoas o que elas fingem ser. Ando neste meu dia a dia apartado e assim parece que tudo corre bem.  Por isso a noticia caiu-me mal.  As coisas deixaram-me de ser o que me pareciam. Afinal saltitam por aí pró-terroristas pequeninos amadores. Pessoas empenhadas em prejudicar outras numa área sagrada. A da subsistência física e moral de cada um. 

 

Metade da nossa vida acordada passa-se no trabalho. A outra metade depende do salário e de alguma realização profissional que a espaços se vá conseguindo.  Atentar contra isto é tão grave que está tipificado no Código Penal. Está tipificado de facto. Mas cede por falta de prova.  


Regra geral, a intriga laboral não se deixa expor. Faz-se de pequeninos ditos, de ligeiros “à parte”, de encenações afetivodepressivas e superficialíssimas colaborações entre idiotas, invejosos, medíocres, inseguros ou frustrados. O facto danoso nunca é  realizado de uma só vez. É algo que se vai construindo muito devagar com o tempo. Igualmente, o dano também não aparece com os contornos muito nítidos. O dano é refletido no desinteresse e na desmotivação com que cada um de nós dá por si a sentir antes de enfrentar cada dia de trabalho.


De facto, eu só não sabia porque não queria. Ver-me a sentir. Como os outros.


FREEDOM


Tita

19.09.12

 

 

O que me apeteceria fazer agora se pudesse fazer outra coisa diferente do que tenho mesmo que fazer agora? Nada. Agora não me apetecia fazer nada. Só queria espaço para respirar e tempo para pensar. Mais nada. Pouco espaço. Um quarto. Muito espaço. Sem ninguém. Pouco tempo. Esta hora. Muito tempo. O tempo necessário.

 

Mas pensar sobre o quê? Sobre o que os meus pensamentos acharem bem. Sobre o que me vier à ideia. Sobre as coisas que devem ser encaixadas e que não estão. Normalmente os meus pensamentos acabam aqui. Na decisão de colocar peças nos sítios. Não pensar é parar de viver  (querer sem ser cartesiana). Não pensar é não saber o que fazer. Dai a escolha de nada fazer. E parar para pensar.

 

Dantes eu pensava muito á noite. E sabia sempre o que queria fazer durante o dia. Agora há na vida uma certa liberdade de que não desfruto. Parece que passo o tempo a ver se faço o tempo passar. Não perdoo à liberdade a liberdade que não tenho. E este texto sem nexo é um apelo à liberdade a que aspiro. A de pensar.

EM NOME DA INSTABILIDADE


Tita

17.09.12

 

 

Repare-se no ar cansado.

 

Sabe-se hoje que a medida da TSU foi preparada e levada ao conhecimento de Paulo Portas, que em seguida foi para o Brasil em trabalho de Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ou seja, ainda que não tenha concordado, não confrontou a medida. Não se bateu contra ela, à porta fechada e no seio do Governo, como era devido. Assim como também não o fez perante a opinião pública, como agora achou por bem fazer. Tudo isto em nome de um sentido de “patriotismo” mal encenado. Porque o que afinal fez foi primar pela ausência. Paulo Portas não esteva no país quando, bem sabia, a medida ia ser apresentada.

 

Talvez Portas estivesse a contar com o habitual conformismo unânime e nunca com a unânime revolta a que se assistiu, pensando assim que passaria despercebido no intervalo dos pingos da pouca chuva que cairia. Mas afinal foi uma tempestade. E afinal todos viram que ele também era “um dos grandes culpados” da mais absurda, cruel e injusta medida de austeridade que Portugal alguma vez já conheceu. Passos Coelho dixit.

 

Neste quadro, era fácil de prever que Portas, sem sentido de Estado, se iria demarcar do Governo e aproximar-se do eleitorado, o que fez ontem quando falou. Porque desmentiu Coelho em toda a linha e ainda aproveitou para o mandar rever a medida na concertação social. Foi engraçado ouvi-lo dizer o “Governo tem que…” como se estivesse a falar “deles”. Como se fosse um líder da oposição. E assim Paulo Portas fez estalar a crise política que “tinha de ser evitada porque os interesses de Portugal estão acima dos de qualquer partido e de qualquer pessoa”, segundo dizia.

 

Agora o PSD vai responder. Tudo estará esclarecido até quarta-feira. O maior partido da coligação vai reunir magnamente. E dar uma resposta pública aos seus parceiros de Governo do CDS. O que dali vai sair, dado o perfil desta gente? Nada. Apenas um mero desmentido do desmentido de Paulo Portas, cujo sensível ego contra atacará. Tudo. A coligação tem os dias contados.

 

A IMPRESSÃO PROFUNDA DO “NÓS”


Tita

16.09.12



Ontem eu estive lá. As razões pelas quais fui são óbvias para toda a gente. Magoam, perturbam e amachucam toda a gente. E estava lá toda a gente. Empregados e desempregados. Reformados e jovens. Muito pobres e menos pobres. Artistas e contabilistas. Crianças e idosos. Homens e mulheres. Quem não esteve lá foi representado por quem esteve lá. Mas quem não esteve lá perdeu a oportunidade de experimentar um género de comoção única e rara em Portugal. A de estar ao lado de quem está do nosso lado. A impressão profunda do “nós”. 



PELO OLHO DA TEMPESTADE


Tita

14.09.12

 

 

Voltando à vaca quente, a entrevista de Passos Coelho. Pois nada. Falou, falou. Foi inquirido foi inquirido. Resultado: nada. Nada de novo. Nada a mais do que tinha dito na famigerada sexta dia 7. Nada a mais do que Gaspar disse. Daí que me distrai imenso.

 

Portanto, se houve alguma coisa, foi a menos. Parece que “os rendimentos mais baixos” vão escapar á subida da TSU para os trabalhadores. No entanto não foi esclarecido o que são “rendimentos baixos” para aquela cabeça. Claro que há uma suspeita. É tudo o que ficar abaixo do ordenado mínimo nacional.

 

Ontem tivemos, pois, o Primeiro-ministro igual a si próprio. Incompetente, não muito inteligente e, assim sendo, inconsciente e seguro do que vai fazer.

 

Neste quadro, dá ideia que estamos perante a teimosia de alguém que se julga uma espécie de homem do leme. Do comandante de um navio que tem o barco a derivar na circunferência de uma intempérie e insiste em rumar para o meio dela porque por ali, diz ele, é o caminho mais curto para a saída. Este personagem acredita, assim, que “o olho da tempestade" não lhe vai destruir o barco.

 

E nada teme. Com certeza. O barco não é dele.

 

Ontem os analistas, entre outras coisas, perguntavam porque razão, perante este nada, foi o Coelho dar a entrevista. A resposta é simples. E está atrás. Porque é teimoso e estúpido (um teimoso é sempre estupido. E um estupido é normalmente muito teimoso).

 

Passos chamou os jornalistas à residência oficial para dar a imagem do grande estadista que, em momento de grandes dificuldades, deseja sublinhar os seus pontos de vista, delineando o caminho mais certo. Para voltar a salientar os méritos que existem em seguir pelo “olho da tempestade”, repito. Conseguiu.

 

Conseguiu portanto provar a toda a gente que é um péssimo Primeiro-ministro, deixando bem patente que o “barco”, o destino dos “passageiros” e a vida da “tripulação”, tudo isto... tudo isto lhe é indiferente.

 

Passos está a viver uma ego trip dos diabos, pois.

 

E no entanto vai continuar “em nome da estabilidade. Porque seria económica e financeiramente devastador para o país ter uma crise política” a esta hora.

 

Aliás, já hoje Almeida Santos dizia “é melhor um mau Orçamento do que Orçamento nenhum, pois se o Governo caísse teríamos de viver de duodécimos. Seriamos conduzidos à bancarrota”, blá, blá, blá. E, por seu lado, António Barreto gemeu: “eu imploro” que as forças políticas cheguem a um entendimento.

 

Pois eu imploro que, ao menos, Cavaco seja capaz de mandar o Orçamento para o Tribunal Constitucional. Para vivermos só com um Orçamento mau.

 

APONTAR AO COELHO


Tita

13.09.12

  

 

Por muito que queira falar de outra coisa, uma pessoa acaba mais uma vez e sempre tolhida pelo tema da austeridade. Especialmente agora que foi anunciada a nova austeridade (NA). Inesperada, única e revolucionária. E até parece que, com estes adjetivos, estou a falar de um artigo de elevada qualidade, alto design e grande performance. Como é capaz de ser o iPhone 5, anunciado quase ao mesmo tempo.

 

Mas não sendo um novíssimo modelo de telefone smart, e antes um conteúdo profundamente estúpido, o anúncio da NA revelou que ela, no entanto, terá grande performance. Aliás, antes mesmo de sair para o mercado, já causou furor e outros efeitos. O primeiro deles é a mobilização. Para parar. Para manifestar. Para não comprar. Para falar. E para apontar ao Coelho. Enfim, a mobilização de TODOS contra tudo o que tenha a ver com as anunciadas medidas do Governo PSD/CDS.

 

E nisto de apontar ao Coelho, Manuela Ferreira Leite apareceu ontem de "caçadeira" na mão e foi sempre “a abrir”. Embora bem sabendo que o rabbit não sairia da "toca", libertou energias e ensurdeceu o "bicho". Sobretudo com aquele tiro: “os deputados do PSD devem votar o Orçamento em consciência”. De qualquer modo, todos sabemos que na matéria em causa a consciência destes deputados do PSD não é muito de fiar.

 

Na verdade, se é para acreditar um bocadinho que o Orçamento que aí vem pode chumbar, o melhor é virar a agulha para a lucidez e sentido de oportunismo político de Paulo Portas. Na verdade, cá está mais uma vez PP no centro da questão central. Perante a proposta de Orçamento do Estado para 2013, Portas pode escolher entre o suicídio político, aprovando o documento com os votos dos deputados do CDS. Ou pode fazer com que a sua bancada se abstenha, provocando o chumbo do mesmo na Assembleia. Se o fizer, se tomar esta última decisão, Portas aparecerá de novo aos portugueses como uma espécie de salvador. Será o homem que "matou" o Coelho. E os portuguese vão agradecer-lhe em votos.

 

A expetativa é pois grande em torno da espera sobre os resultados da alegada audição dos órgãos e demais pessoas do CDS que Paulo Portas disse que ia fazer.

 

A TROIKA


Tita

11.09.12

 

               

 

Hoje foi a vez de Gaspar. Um discurso feito às 15.00h para ver se ninguém estava a ver. Pois. Estas coisas caiem tão mal e notam-se tanto que nem percebo porque não escolheu o pequeno homem falar à hora do jogo de hoje da Seleção como fez o Coelho na sexta feira passada. São os chamados timings dos cobardes. Porém, cobardes que têm a lata de fazer a estupidez que muito bem entendem porque o sentimento de impunidade é total. Portanto, temos os cobardes contra os … mansos. 

 

Por outro lado o discurso. Como é possível haver um discurso feito assim e lido assim? Gaspar fala e lê para adormecer quem o ouve e tem os discursos certos para o efeito. E isto é sobretudo grave quando se pretendem dizer coisas letais para a vida de uma população. E se quem diz é o Ministro das Finanças. Então, hoje ora enquadrava a situação nacional no contexto externo, ora deitava cá para fora uma péssima notícia, ora fazia um enquadramento macroeconómico, ora vomitava mais uma péssima notícia… E assim lá ia recrutando desistentes.

 

Para o que importa do que não se sabia, o programa lá foi ajustado por mais 1 ano e os limites do défice aliviados. Não serviu de nada, porém. Porquê, não sabemos.  Assim, compilando o que disse Gaspar e Coelho temos o que disse Galamba: uma loucura concertada entre os dois e o PSD e o CDS “contra tudo e contra todos”.

 

E agora está tudo nas mãos de Cavaco. Como pudemos chegar a uma situação destas é o que pergunto. Depender de Cavaco para levar o próximo OE ao Tribunal Constitucional e travar todo este processo alucinado é o mesmo que esperar não estar a falar também de mais um cobarde impune. No entanto, nós, cidadãos de Portugal, somos o quê?

 

 

GALAMBADAS


Tita

11.09.12

 

Ontem na RTP In o João Galamba deu um verdadeiro “ensaio de pancada” ao obeso do Carlos Abreu Amorim. Como se esperava. Galamba foi clarinho a explicar as coisas. E a final fez uma síntese: “Estas medidas são uma loucura.” Amorim desafiava: “Então diga-me qual é a alternativa”. E Galamba: “A alternativa é não as tomar”. E Amorim: “Está a ver, vocês não têm alternativas.”. E Galamba: “Ouça lá então se o senhor quisesse deitar fogo ao Castelo de S. Jorge eu diria para não o fazer. A alternativa era não deitar fogo ao Castelo de S. Jorge. Aqui é a mesma coisa”. Em conclusão Carlos Abreu Amorim ficou a parecer mais burro do que à primeira vista já se pensava.

 

UM CIGARRO NO JARDIM


Tita

07.09.12

 

 

Pois ontem fui fumar ao jardim num intervalinho que arranjo sempre para estas coisas. Surge-me uma senhora dos seus sessenta e tal muito bem arranjada. Fica a cerca de um metro de mim e pergunta-me sobre o Metro. Eu, não muito certa, respondo que aquela estação também é do Saldanha sim. Ela faz que sim com a cabeça e declara. “Vou-me sentar aqui um bocadinho”. E eu pensei. “Pronto!”.

 

Sentou-se ao meu lado mas virou-me as costas. E começou a falar para lá. Eu, pela minha parte, ia ponderando em levantar-me de um modo simpático. Ela virou-se para a frente. Já estava a vociferar. Eram temas políticos. Um tema, melhor dizendo: “Ladrões!”. Franzia a testa. E eu ali presa entre a urgência de me pirar e o fascínio das pérolas dos brincos e do colar. Ponderava se seriam verdadeiras. É que os mil anéis que trazia nos dedos eram puro ouro.

 

Havia qualquer coisa com o Banco Nacional Ultramarino. E também com as importantes famílias de Goa. Bem me parecia por causa daquele tom de pele. E o mais importante é que a culpa de tudo era do Cavaco. No mais, as pessoas do PPD é que deviam estar no poder.

 

Parava de falar para ver se eu via como ela. Eu via. E enquanto via ansiava que ela fizesse aquela pausa maior. Aquela pausa de reflexão. Mas não. Eram só paragens para fazer perguntas. Perguntas que exigiam respostas breves. Eu tinha sempre direito a dizer uma palavra ou três no máximo. Havia ali uma grande revolta. Queria fazer notas. Esclareceu-me que estava muito bem preparada para a função. E em forma. Sugeri-lhe que fosse perguntar à Casa da Moeda mas avisei que as entidades públicas não estão a contratar externos. Claro que lhe disse isto em três vezes por causa do número de palavras permitidas.

 

Entretanto, a filha, que segundo ela era da minha idade, surgiu na conversa. Acho que foi num carro com um senhor muito importante. Mas desencontraram-se todos. Também, a senhora e não a filha, costuma ir aos serviços exigir fotocópias das cartas que para lá escreve, exigindo sempre um carimbo.  E eu, eu achava bem que nunca lhe respondessem? Afinal têm medo de quê?

 

Bem, conclui que tinha chegado a hora de levantar a voz. Preparei-me para ser uma grande antipática. Mas não foi preciso. Bastou-me mesmo falar um bocadinho mais alto e dizer-lhe que tinha mesmo que me ir embora, uma vez que estava a meio do meu dia de trabalho. Ela levantou-se comigo e ao mesmo tempo levantou-me o polegar e sorriu. “Tu até percebes um bocado destas coisas”, informou.

 

Para dizer a verdade, é a primeira vez que me sucede uma coisa destas. Dar com uma doida varrida e não perceber nada, mas mesmo nada, do que me disse. E isto baralha-me.

SAD SAD SAD


Tita

05.09.12

 

Consta, em todo lado, diga-se, que Ronaldo está triste. É com o Real de Madrid ou com pessoas do clube que não o tratam bem. Não sei. Porque não perdi tempo a ler os detalhes. A verdade é que os pormenores da cena são perfeitamente secundários. Para o que importa, com a sua tristeza devidamente publicitada Cristiano Ronaldo abalou gravemente a equipa da Real. Tanto que agora igualmente Mourinho está triste. Triste com a possibilidade de perder a maior joia da sua real coroa. Daí que, bem ao seu estilo cínico e calculista, também já veio a público dizer que tem muito carinho para dar ao jogador. É claro que se isto se estivesse a passar com um Igauin, um Arbeloa ou um Fábio Coentrão da vida, haveria tudo menos carinho para dar. Portanto, Cristiano Ronaldo está triste mas não está inocente. Entretanto, fala-se na possibilidade de haver clubes capazes de bater a cláusula de rescisão de 120 milhões de euros. Assim, o que interessa desta festa é ver como termina a festa.  Eu já me lembrei do Barcelona. Mas deve ser parvoíce minha.

 

 

Quanto a mim, não andando triste, fiquei um tanto apreensiva com a saída do Witsel do Benfica. Agora como é que vai ser ali no meio campo? Todos os médios, com exceção do Martins e do Aimar (que só jogam meia hora cada e mal defendem) foram obrigados a habituar-se às alas por Jesus. Enfim, talvez o Enzo e o Bruno César voltem ao meio. Mas não é a mesma coisa se o sistema de jogo for o mesmo. Talvez Jesus tenha então que alterar o sistema. Talvez tenha mas não consiga fazê-lo com êxito porque falta tempo. Não sei. Vou ficar apreensiva até ao jogo com o Celtic. Já Jesus, que insiste em rodar pouco os jogadores não habitualmente titulares, é que é capaz de andar triste.

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