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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

TROCAS DE AFETOS


Tita

28.09.17

 

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Não gosto de trocas de afetos com qualquer um. Nem que me façam favores que eu não peço. Não me venham dar nada, por favor. Não costumo pedir favores. Nem quando é devido que o faça. Detesto que me toquem. Muito menos que me abracem. 

 

Mas há umas pessoas que se põem a fazer estas coisas e uma pessoa não tem como as impedir. Porque são umas intrusas profissionais. É aquela gente que quer provar a toda a gente que tem “um coração enorme”. Como que a quererem dar tudo a todos. Porque são seres humanos assim. Muito humanos. Ora, todos sabemos que quanto mais humano se é menos qualidades se tem. É da Bíblia.

 

MATERIALISMO NÃO FILOSÓFICO


Tita

25.09.17

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No dia de hoje tenho necessidade de saber o que é uma pessoa materialista. Na verdade, instalou-se em mim um certo complexo de culpa. Já explico porquê.

 

Uma vez que não estou bem certa do conceito não filosófico de materialismo, vou ali procurar ajuda ao Google e já venho…

 

De volta com uma das muitas definições que encontrei, venho expô-la. É a seguinte: Modo de vida voltado completamente para os bens materiais e para os prazeres que eles proporcionam”. Não sei se concordo com o “completamente”. Creio que basta estar maioritariamente voltado.

 

Em face da definição dada, questiono-me se gostar de coisas boas numa base permanente é ser materialista. Parece que não. Apenas é materialista quem prefere com nitidez as coisas às pessoas, sendo certo que um dos grandes prazeres dos materialistas é a exibição dos bens.

 

E não gostar de coisas boas não é ser completamente irracional?

 

Por mim, e para começar, acredito que não interessa onde se está (desde que não seja na Líbia) mas com quem se está. Sim. Acredito nesta máxima alheia. Assim, é melhor não estar num hotel de seis estrelas com o Cavaco Silva, por exemplo. De facto, é preferível estar num banco de jardim a ver o Tejo com alguém de quem se gosta (não é preciso ser o namorado ou a namorada) sem ter dinheiro para tomar um café numa esplanada. E esta é uma das razões pela qual não acredito na prostituição. No lado positivo da prostituição, quero dizer. De qualquer maneira, se se puder juntar o contexto ao afeto, tanto melhor.

 

A questão é que ontem comprei um telemóvel topo de gama. O topo do topo de gama. Porque é lindo e faz coisas muito interessantes e úteis. A verdade é que o comprei para finalmente me libertar de um topo do topo de gama de há cerca de dez anos atrás que já estava a ensarilhar.

 

Podia ter comprado um topo de gama anualmente durante aquele tempo, uma vez que, como se sabe, todos os anos são lançados novos modelos no mercado. Mas eu não acredito nisso. Ou acredito tanto nisso como no outro lado da prostituição. Que é precisamente a chulice. Quer dizer, não acredito no lado positivo de ser chulado, pelo que este topo de gama ficará comigo pelo tempo que durar. E, como é um topo de gama, vai durar muito, havendo a oportunidade de ser muitas vezes ultrapassado por novos tipos que se irão multiplicar.

 

Nos termos expostos, devo concluir que sou uma materialista resistente. Mas uma materialista ainda assim.

 

AMORES FELIZES


Tita

22.09.17

 
 

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Eu tenho uma marca de infância. O meu pai, o amor da minha vida, deixou, a certa altura e abruptamente, de se comportar como tal, passando ao oposto. Na verdade, o que ele teve foi uma fase com muitas chatices. Por isso deixou de poder designadamente contar-me histórias e levar-me aos baloiços, além de que nunca mais me comprou o “Super Maxi” do domingo. Sofri muito. Ponto. Assim, tenho um modelo de relação afetiva na memória das minhas emoções que me diz que os amores felizes terminam sem aviso e sem cuidado. Por outro lado, a boa notícia é que já não acredito nisso.

 

FALAR COM ESTRANHOS


Tita

21.09.17

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Desde pequenos que sabemos que não devemos falar com estranhos. No meu caso, a minha mãe passava a vida a apresentar-me maioritariamente a senhoras que me eram estranhas. Senhoras que me beijavam, sorriam e riam e também falavam sobre mim à minha frente em voz um bocado alta, bem como me faziam sempre várias perguntas pessoais. Portanto, desenvolvi uma certa alergia a estranhos ao ponto de não querer falar com eles.

 

No entanto, há pessoas que nos são estranhas mas que têm um certo tipo de personalidade que as faz, pelo menos, parecer interessantes. Uma pessoa olha para estas pessoas e como que advinha que dali vão sair novidades. Coisas que não é costume serem ditas pelo comum dos demais. Com estas pessoas o diálogo é fluído. E há sempre assunto (ou seja, existe capacidade de diálogo, apetência para trocar ideias e à humildade para perceber que é verdade que aprendemos uns com os outros). Estes são os estranhos com quem eu acho que devo falar e gosto muito.

 

Tais pessoas não se confundem com outras que têm sempre assunto porque vivem a vida com uma espécie de espírito de missão e julgam, por isso, que vão ensinar muita coisa a muita gente. Para tanto, também fazem designadamente perguntas pessoais, à imagem das senhoras estranhas da minha infância. Com esta gente acho que não devo falar pois, quando isso sucede, sinto-me nomeadamente como se estivesse a ser sonoramente beijada nas faces.

 

Fora as interessantes e as missionárias atrás focadas, há depois aquelas pessoas com quem temos que falar. Porque, por hipótese, ficaram à nossa frente durante um almoço e não brilham nos termos expostos nem nos querem evangelizar. Estas são muito difíceis. Porque, por exemplo, na sua maioria, leem Paulo Coelho. Ora, eu não tenho conversa para quem lê Paulo Coelho por falta de habilitações. E quem diz Paulo Coelho, pode referir puericultura. Igualmente não estou habilitada. Portanto, acredito que os estranhos não querem falar comigo.

 

 

INJUSTIÇAS


Tita

14.09.17

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Sobre as pessoas que não são tratadas com justiça. É importante falar um bocadinho sobre elas. Ser justo é dar a cada um o que é seu. De bom ou de mau.

 

Lembro-me de ser pequena e andar na escola. Nessa altura, era uma miúda com qualidade. Percebia tudo. Sabia a matéria toda. Com efeito, dominava completamente os assuntos. Quando ia ao quadro, fazia verdadeiros brilharetes.

 

Por outro lado, tinha uma letra feia e andava sempre com a bata suja. Com efeito, existiam outras meninas que eram exemplares do ponto de vista do asseio e da organização dos cadernos. Também tinha sempre o cabelo bem penteado, ao contrário da minha pessoa.

 

Ora, a bata andava suja porque era branca e eu tinha que andar sempre aos saltos no recreio. Parecia mal penteada porque o meu cabelo estava sempre naquela fase em que não é curto nem comprido. A minha letra era feia porque sou canhota. E os cadernos apresentavam-se desfeiteados porque algumas folhas se rasgavam quando tentava apagar alguma coisa.

 

Pois, pese embora o facto de ser de longe a melhor aluna da turma, a verdade é que não era a melhor aluna da turma. Na verdade, os resultados dos meus testes não coincidiam com os conhecimentos que tinha. Assim, a minha pontuação era sempre a terceira ou a quarta.

 

De facto, tomava nota de que havia um grupo restrito de meninas que gostavam de rodear a professora sempre que era possível. E que, esta, a professora, lhes distribuía sorrisos ora ternos ora divertidos. Falo das referidas meninas com o cabelo bem penteado, ao contrário da minha pessoa. Os resultados dos testes destas meninas também não coincidiam com os respetivos conhecimentos das matérias. Eram muito superiores.

 

Eu via aquilo. Aquilo de rodear a professora. E não via mal nenhum nisso. Na verdade. Até achava engraçado. Mas eu não. Eu não tinha nada de especial para dizer à professora. O que é que uma miúda pequena tem para falar com uma mulher adulta? Não sabia. Por outro lado, também não sentia grande necessidade em receber aqueles sorrisos todos.

 

Os efeitos da injustiça são nefastos sobre a autoestima, o sistema nervoso e o ânimo das pessoas.

 

AS FLORES E O POC


Tita

13.09.17

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Basicamente, um agradador é uma pessoa que faz fretes. Tudo para ver os outros agradados. E os outros são mesmo os outros. Portanto, ninguém que tenha especiais méritos ou mereça por aí além atenções especiais. O agradador escolhe o ser humano como alvo das suas simpatias. Não que nutra simpatia pelas pessoas, apenas é muito simpático e prestável numa perspetiva de dar (atenção) para receber (essencialmente afeto). Assim, é muito normal ver um agradador a ficar a tomar conta dos filhos dos outros, a suportar visitas indesejáveis, a aturar conversas que não lhe interessam.

 

Disse a aturar certo tipo de longas conversas subordinadas a determinados assuntos que não lhe interessam. Disse e repito porque esta é sem dúvida a tarefa mais importante da vida de um agradador.

 

No entanto, não deixa de ser verdade que os outros, os menos carentes, os mais escorregadios, os mais avisados, também são apanhados. Porque a vida é mesmo assim.

 

Como se sabe, as pessoas andam cada vez mais necessitadas de atenção, pelo que tentam por todos os meios captá-la. Ora, como as pessoas não conseguem abstrair-se dos seus próprios umbigos, convencionam que os assuntos que lhes interessam constituem matérias também do interesse dos demais.

 

Sem prejuízo, é também verdade que o problema está igualmente na forma como cada assunto é abordado. Com efeito, há pessoas que têm visões monótonas, sonolentas e cinzentas das coisas. São como contabilistas a olhar para as flores dos jardins, tentando enquadrá-las na realidade do POC.

 

 

CONVERSA DE CIRCUNSTÂNCIA SOBRE FUTEBOL


Tita

09.09.17

Foto de Catarina Veiga Miranda.

 

Hoje vou treinar. Daqui a pouco. É para fazer o terceiro dia de ginásio da semana. Aproveito, e depois da “malhação”, vou até à piscina. Mas não é para nadar. É para banhos quentes no jacuzzi. Na verdade, é preciso relaxar quando se chega ao fim da semana.

 

Esta conversa de teor informativo é só para inicio de conversa. É que estive indolentemente a jogar ao Spider (aquele jogo de cartas do Windows) e agora tenho que produzir qualquer coisa para não me sentir totalmente vazia.

 

Como se vê, estou aqui sozinha a fazer uma conversa de circunstância. Escrevi no outro post que as conversas de circunstância me fazem sofrer. Porém, só se forem com alguém que não se conhece muito bem. Quando há afeto, são giras e dão prazer. E eu tenho afeto por mim. Digo isto porque referi que estou a fazer uma conversa de circunstância sozinha neste ato de escrever o presente post, tendo prazer nisto, como é evidente.

 

Ontem estive a ver o meu Benfica na BTV e fiquei aterrada. Joga mal o meu Benfica. Creio que, a manterem-se as coisas assim, a revalidação do título “rumo ao penta” vai ser extremamente difícil. Até porque os demais clubes na corrida estão a portar-se melhor.

 

Estou a falar disto porque gosto muito de futebol. No entanto, como se diz por aí, “não perco o sono”. Que é como quem diz, não ando a falar do jogo e dos seus anexos aí pelos cafés e em conversas de corredor. O mesmo é dizer que não alinho em discussões sobre quem é o melhor ou em números de chacota sobre os derrotados. Na verdade, não tenho paciência para o típico adepto. Aquele que sofre horrores quando o seu clube não ganha e vai ao paraíso quando vence. Por mim, gosto de chegar ao paraíso mas é noutros contextos. Assim, odeio aqueles programas televisivos onde os “paineleiros” gritam uns com os outros sobre se foi ou não grande penalidade e sobre as diversas teorias que envolvem as tarefas do árbitro e do videoarbitro mais os assuntos relacionados com as entidades que dirigem o futebol “que nunca não estão à altura dos acontecimentos”.

 

Posto o que antecede, esgotou-se-me a imaginação no sentido de poder vir agora abordar outros assuntos de circunstância , pelo que fico por aqui.

CONVERSAS DE CIRCUNSTÂNCIA


Tita

07.09.17

 

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Tenho imensas dificuldades em fazer conversa. É que, em princípio, não sei o que dizer. Porque o que, na verdade, me apetece é estar calada a observar.

 

Era bom que me deixassem observar. Mas não. As pessoas não gostam de ser observadas. E talvez também não tenham vontade de observar. Por isso falam e falam. Quase sempre sobre coisas desinteressantes. O que acentua o meu esforço. E define o nível de interesse que cada um tem pelos demais.

 

Dantes eu tinha terror dos silêncios nestas circunstâncias. Por isso enchia-me de uma espécie de energia de reserva para falar e falar. Era capaz de agendar instantaneamente na minha cabeça um número razoável de assuntos para “puxar” de acordo com o tempo que a coisa deveria durar. E assim, na maior parte do tempo, quem falava era eu. Chegava a ser chata. E saia esgotada.

 

Agora não quero saber. Mantenho os assuntos enquanto os assuntos me mantêm a imaginação a funcionar. Ainda que em esforço. Na mesma. Mas depois até me posso calar e deixar emergir um silêncio. Paciência. Não sou só eu a ficar afetada, imagino.

 

No entanto, noto que assim as pessoas me dão muito menos atenção.

 

ENTRE O AMOR E A PAIXÃO


Tita

06.09.17

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Embora façam muito sexo, é verdade que muitas pessoas que estão no designado estado de paixão não se apaixonam apenas pelo físico do seu objeto. Com efeito, existem muitas paixões-cabeça em que o que arrebata é mesmo a estrutura mental-intelectual do ser, o qual, apesar de tudo, nestes casos, não tem de ser pouco atraente.

 

No que respeita a outras questões que ultrapassam a cama, é costume dizer-se que o tempo por que duram um e outra é decisivo para estabelecer uma distinção. O amor tende a ser “para a vida” (mesmo que afinal não seja), enquanto a paixão é passageira (mesmo que marque para a vida).

 

De resto, há quem se suicide por causa de uma paixão. Mas só por amor é que é possível morrer de amor.

 

SETEMBRO


Tita

05.09.17

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Gosto de setembro assim. Com dias bonitos cheios de sol e uma temperatura que já vai ficando amena. Daqui a pouco estará ótimo para usar as roupas de meia estação, as quais, do meu ponto de vista, são as mais bonitas do ano. Apetece amar em setembro porque há mais beleza em cada ser por causa da energia pacificada pelo descanso e da luz do sol, que é diferente quando incide sobre as casas e sobre as faces. As árvores ainda estão vestidas e há flores e uvas. É natural que uma pessoa fique carente em setembro.

 

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