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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

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A VIDA DE UM MANIPULADOR


Tita

04.08.11

 

 

Manipulação. Conceito. Bonecos. Marionetas. São por definição para manipular. Com determinados objectivos. Fazer o que o manipulador quer. Em princípio e por consequência há espectáculo. As marionetas lembram humanos. Mesmo que sejam alegorias de animais. A semelhança está nos comportamentos. A grande vantagem para elas é que não são. Humanos. É que gente não nasceu para ser manipulada. E não quer ser. Embora aconteça muito. Imenso. A manipular seres humanos como se faz como os bonecos chama-se manietar. E isso é fácil. Basta ter poder ou força. Ou as duas coisas. Manipular as pessoas não é isso.

 

Manipular tem a ver com comportamentos desejados nos outros. Porém, é mais fundo. A ideia é meter a mão no cérebro e modificar o pensamento na essência do ser. O manipulado faz aquilo que lhe faz mal sem ser manietado. Faz porque já acredita que deve fazer. Que não pode fazer de outra forma. Apesar das angústias que vai sentindo.

 

Quem manipula? É isto que me tem ocupado a cabeça. Quem e porquê. Parecem duas questões. Mas é a mesma. No quem está o porquê. Porquê? Porque é na insegurança que tudo começa. Se nem todos os inseguros serão manipuladores, é muito natural que a maior parte deles tenda a ser assim. Então, quem manipula é o inseguro porque é inseguro. Lá está. Uma resposta que transforma dumas perguntas numa só.

 

Mas quem manipula é mais do que inseguro. É também quase doentiamente controlador. No entanto, veja-se, é a insegurança extrema que produz o controlador. Portanto, o manipulador é o excessivamente inseguro e por isso tem de controlar. Assim, quem manipula é quem não tem os mínimos olímpicos da segurança em si próprio.

 

Perceba-se agora o pior de tudo isto. A angústia e o inferno. A vida do manipulador. É assim. Com momentos piores e melhores. Mas é assim. Na verdade, não lhe é possível perder a consciência de quem é. Um manipulador. Do que faz. Manipula. E sabendo isto sabe também que nada do que fazem por ele é genuíno ou verdadeiro. Ainda que seja. É por isso que o buraco da insegurança se alarga e aprofunda à medida que a vida vai correndo. “Esta pessoa não me ama. Pensa que ama porque eu lhe manipulei a alma. Vejo-lhe os olhos infelizes”. O manipulador não tem como sair deste raciocínio vicioso. É um viciado. Não há nada a fazer. Mas retenha-se que não é extraordinário amar uma pessoa assim. Extraordinário seria que ela acreditasse.

3 comentários

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    Tita 08.08.2011

    Ela pessoa, ó distraída!
  • Sem imagem de perfil

    Catarina 08.08.2011

    aaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...esta mania da perseguição que me persegue...aaaaaaahhhhhhhh a pessoínha
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