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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

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EXISTENCIALISMO PURO COM BOLO DE CHOCOLATE


Tita

17.02.16

 

 

Confesso que estou um bocado cansada para escrever. Porque acabei de dar um parecer que ficou quase pronto. Quero deixar o resto para ver amanhã. A ver se me inspiro para fazer alterações com pinta. É assim. Uma pessoa escreve e depois tem que ler. Para poder alterar em estilo. É para isso que me pagam, by the way.

 

Só não faço isso aqui. Aqui escrevo e não leio nada. Só depois de publicado. E não é porque não me paguem. É porque gosto de ver os resultados de um processo de escrita torrencial de acordo com as ideias que vão surgindo.

 

Claro que fico sempre um bocadinho preocupada. Sobre a possibilidade de produzir frases mal construídas ou raciocínios demasiado básicos ou, mesmo, estúpidos, para a normalidade das pessoas. Mas isso não tem acontecido, penso eu. Como digo na minha página do FB, “Sou uma mulher normal (espero)”.

 

Isto parece que não tem nada a ver mas o assunto também está ligado à estória das fotografias do post anterior. Uma pessoa só quer parecer normal nas fotografias dentro daquilo que é a sua normalidade. Se eu não me penso burra, não quero parecer burra. E parecia. Nas fotos de que falei. Mas as piores nem eram essas. As piores eram aquelas em que tinha um ar apático. Uma pose com um ar apático não lembra a ninguém. Talvez tenha sucedido porque me lembrei no momento que estava a fazer pose que estava a fazer pose.

 

O que estou a escrever é existencialismo puro. Embora à primeira vista possa parecer outra coisa qualquer. Mas, repito, é existencialismo. O existencialismo é uma tendência filosófica caraterizada por centrar a sua análise na existência do homem como realidade individual e mundana (para uma confirmação rápida, vide wikipédia).

 

A propósito, no sábado fui à Bela. Deu-me bolo de chocolate e fez-me uma massagem na cabeça. Como eu não prestei atenção à massagem (porque pensei que ela só se estava a distrair um bocado com o meu cabelo), perguntei-lhe se ela já tinha posto o meu creme para o momento da secagem (eu levo o shampoo e os cremes para evitar coisas óbvias próprias de cabeleireiro de bairro). E ela “então não reparou que eu lhe apliquei o creme quando lhe fiz a massagem na cabeça? E eu, muito atrapalhada, “Não, eu reparei na massagem, só não dei conta do creme”. Enfim, foi mais uma parte da tarde de nervos. Já deixou de ser antipática para se tornar omnipotente.

 

Bem sei que há quem possa estar agora a pensar que talvez fosse boa ideia não voltar à Bela. Ainda não percebi bem porque razão não tomo eu essa atitude. Estou com um problema existencial. Obviamente.

 

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