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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

DE REGRESSO


Tita

04.09.13

 

 

Como se repara, e alguém haverá de reparar, há muito tempo que não venho aqui. Não que não sentisse a falta ou deixasse de me lembrar disto regularmente. Mas há muito tempo que não venho aqui. Esqueci-me das razões pelas quais vinha. E quase que deixei cair de vez. Agora que estou a ver se chego começo logo por dizer coisas difíceis de explicar. Esqueci-me das razões pelas quais vinha.

 

Lembro-me que aparecia aqui para escrever o que me passava pela cabeça. Não tinha assunto. Era qualquer assunto. Eram coisas que eu pensava sobre as coisas. Escrevia e fazia-o com uma energia que esqueci. Portanto, esqueci-me das razões pelas quais vinha. Durante largo tempo. Mas agora já me ocorrer qualquer coisa. Partilhar.

 

Creio que muito do que fiz aqui foi partilhar. Não sei, claro, porque há-de alguém interessar-se pelas minhas partilhas concretizando-as. Sinceramente não sei. E é esta falta de fé, este ir deixando de saber que me foi distanciando daqui.

 

No entanto, resta-me a necessidade. De escrever. Não é isto que faço na vida. Escrever. Faço outras coisas que me obrigam a escrever. Mas coisas diferentes de escrever. Na minha vida escrevo como quem monta um puzzle. Há um desenho previamente concebido e o trabalho está todo em descobrir como se encaixam as peças. Dá trabalho e pode ser complicado. Mas há uma regra. Um comando exterior. Um elemento não criativo crucial. Um trabalho impessoal. Isto é escrever sem escrever. Não é disto que eu falo quando falo em escrever.  

 

Agora vou parar este post. Já volto para falar da cigana da Casa da Moeda.

 

LOL


Tita

09.02.10

 

 

Só para dizer que isto está a precisar de um post novo. LOL.

 

É que acabei de reler a Virginia Wolf, o post. Não está mau. Mas podia estar pior. Lol.

 

Também, nunca gostei de escrever Lol. Tenho a sensação que é um bocado infantil. Mas é uma sensação muito pessoal. Coisas da minha sensibilidade. Porém, não importa. Lol é fácil. Adiro um bocadinho ao Lol porque eu sou do fácil. Claro que se tivesse aqueles "amarelinhos" disponíveis nunca escreveria Lol. mas não tenho. Por isso Lol. Os "amarelinhos" também são do mais infantil que há, mas são giros. E isso é que importa. Lol.

 

Lol quer dizer gargalhada alta e longa. Na verdade, gosto de todas as componentes. Gargalhadas. Altas. Longas. Agora o Lol. Assim com o ar que tem... Lol. Não parece nada aquilo que quer dizer. Lol.

 

Gostava ainda de esclarecer que foi a Elizabeth Taylor quem representou a Martha no cinema. Sim, no "Quem tem medo de Viginia Wolf". E quem tem medo de Elizabeth Taylor? No meu entendimento modesto, se todos pensassemos nisso, teriamos. Na verdade, quem quer ser como Elizabeth Taylor, Elizabeth Taylor, Elizabeth Taylor? Ninguém! Acho eu. Lol.

 

O próximo post vai ser o máximo. Looooooooooooooool!

 

 

COISAS CHATAS


Tita

19.05.09

Pois estive para aqui a escrever sobre o blog. Sobre este blog, claro. Porque ele não é temático, e tal. As razões porque não é. Era o que eu queria explicar. Porque se fosse temático até seria um êxito, e tal. Enfim,  Falei sobre especialidades e especialização. Disse umas palavrinhas sobre a lua e o meu umbigo. A verdade, é que não foi possivel publicar nada por erro técnico não sei de quem. São coisas chatas que acontecem a uma pessoa, é o que me resta dizer.

 

 

 

DORES DO CRESCIMENTO


Tita

06.05.09

 

 

Vem-me à memória o meu blog como uma daquelas lembranças que se tem de alguém de quem se gosta muito, mas nunca consegue arranjar tempo para visitar. Pois esta é a minha estranha forma de afecto que me faz misturar cães, gatos e coisas diversas com pessoas. É como se tivesse tudo o mesmo valor afectivo, em determinados aspectos. E, em determinados aspectos, tem mesmo. Penso sempre muito na minha mãe (mais do que no meu pai, em quem penso sempre de um modo interrogativo - que ele verdadeiramente não merece). Também me lembro de um ou dois amigos de quem gosto muito. Tenho saudades dolorosas do meu cão. E sinto-me em falta com o blog. Faz sentido esta mistura. Tem tudo a ver comigo. Acho que estou particularemente carente e insegura. Porém, isto também não é exactamente uma novidade. Não tenho vindo ao blog pela mesma razão que não vou a lado nenhum, a não ser aos sitios e pessoas a que sou obrigada. Não tenho tempo.

 

Quando não tenho tempo significa que tenho muitas coisas para fazer. Coisas que também não faço. Quando algo me impõe o fazer, tento não fazer nada, mas não tenho moral para fazer o resto, que não é imposto, dá prazer, mas não pode ser agora. Portanto, quando não tenho tempo. porque tenho muias coisas para fazer, tento imediatamente entrar em greve de zelo, e não fazer absolutamente nada. Claro que a minha greve de zelo é diferente das greves de zelo normais. Normalmente, produzo imenso. Mas só numa área. Na área mais crítica. Só nesta. E assim se compreende a minha presente angústia. As outras imposições estão descuradas, e nem sequer aproveito o tempo que não devia ter para fazer o que seria bom para mim. Logo, estou carente.

 

Então, a minha angústia é o meu combustível. Angustiada consigo deixar para trás a teimosia de não fazer para cumprir o dever, que é nitidamente uma teimosia de carácter masoquista (não é por acaso que faço psiocoterapia, certamente). Agora já vou fazer ao mesmo tempo tudo o que tenho para fazer. Depois, esqueço de novo as obrigações e dedico-me apenas aos meus prazeres para deixar de estar carente. Em suma, nunca mais cresco. Mas, enfim, tenho tempo.

 

AQUELA CARA É MINHA


Tita

08.04.09

 

 

 

 

Aquela sou eu. Aquela que está mesmo ali em cima, a abrir o blog. Reconheço-me. 

 

Coloquei-me ali porque me apeteceu. Em primeiro lugar, não sabia que imagem escolher, para além duma chávena de café. Mas como era demasiado óbvio, e também porque não tinha nenhuma chávena interessante... Além disso, o cirurgião plástico que ponderava operar-me uma cicatriz disse-me que verificava que as minhas pernas eram muito bonitas. E fiquei convencida porque se tratou de uma opinião abalizada. Uma opinião técnica, veja-se bem. Assim, com pernas bonitas, podia mostrar a cara.

 

Portanto, era óbvio que, mais cedo ou mais tarde, eu havia de querer manifestar-me. O meu exibicionismo, quero dizer. Creio que não tem mal nenhum... ser assim um bocadinho exibicionista. Aliás, exibir é praticamente o mesmo que comunicar. E eu preciso de comunicar. Claro que, para a generalidade das pessoas, só por fotos e palavrinhas escritas. Mas adoro, ainda assim.

 

Gostava de trabalhar a fazer coisas que gosto de fazer. Tudo me sai tão fácil. Assim como chegar aqui e escrever de rajada. Sem pensar muito. Acho que não sou boa em cálculos, portanto. Quer dizer, tudo me sai muito melhor quando não tenho que calcular o que vou fazer ou dizer. Infelizmente, não tenho assim muitos mais sítios onde me possa comportar como gosto (com excepção da minha casa, claro). E esta é uma das razões porque não largo este blog.

CUIDAR


Tita

18.04.07

 

 

Estou sem internet e não gosto de me andar a exprimir muito na casa dos outros. Na verdade, vou mudar de casa. Dispensei a netcabo . Já estou farta de mudar de casa, por isso resolvi comprar uma placa de internet para quando tiver que mudar outra vez. Não posso ficar sem internet. Sobretudo agora que tenho este gato para alimentar. O problema é que a placa nunca mais chega. É que dei pontos em troca. Talvez para a semana.

  

O blog faz-me sentir como uma dona de um cão japonês. Como se sabe, os japoneses não têm cães por falta de espaço e adoram tecnologia. Um cão japonês é um bicho morto que se finge vivo só para o terem de alimentar e levar à rua.

 

Na verdade, o blog não me faz sentir como a dona de um tamagoshi . Menti. Com efeito, aqui o assunto é mais gatos, e os gatos não têm de ser levados à rua. No mais, são um tanto independentes, mas não demais. Um gato não é um tamagoshi .

 

O que me move não é a obrigação, mas os afectos. Venho aqui por motivos de meta-amor e, também, por razões de auto-estima. Auto-estima ou menos. Instinto de preservação para além da sobrevivência física. Talvez seja auto-estima ou mais.

 

O meu gato é o personal trainer do meu cérebro. Na verdade, ele, racista, não quer que eu me transforme numa burra. Que é, precisamente, o que eu sou quando deixo de escrever. Tenho de reflectir na escrita. Não importa sobre o quê. O que vale é reflectir. Exercitar os neurónios e provocar as trocas químicas . Se não pensar em nada desta forma como reflicto, não consigo raciocinar sobre aquilo que a vida me solicita que pense sobre.

 

Venho aqui escrever sobre nada de especial. Ainda que existissem muitas coisas especiais em si. O que é mentira. O mérito da apreensão é de quem vê, absorve e sintetiza . Em primeira linha, tudo depende dos olhos. As especialidades de frango só o são para quem gosta muito de ir ao KFC , por exemplo. As maravilhas são os factos que conseguem gerar mais consensos em torno dessa ideia (do maravilhoso). A maravilha é vista e sentida e pouco pensada, na primeira fase do processo.

  

A CARA DO MEU BOLG


Tita

20.02.07

 

Capa

 

Gosto muito de dizer disparates. Agora, de um modo assumido, venho aqui dizer mais alguns.

 

A verdade é que me está a incomodar um bocado isto de ter aqui escritas coisas do O'Neil e do Vinicius . Ainda se fossem uma pequenas citações... Porém, textos inteiros... O post é o texto deles. Não é o meu. E, afinal, de quem é este blog? Enfim, o post pode ficar,  mas não a abrir este meu canto para o exorcismo doméstico.

 

Não quero aqui génios. Ensombram-me a visão do blog. Gosto muito deles (destes dois, concretamente), é certo. Mas cada um no seu lugar. O meu é aqui. O deles é onde fica. Fica onde fica bem. Dentro dos livros e dos discos, a dar-lhes conteúdo. Mas não fica aqui, definitivamente. Porque hei-de dar um tiro destes no pé? Meus amigos, isto é literatura doméstica!

 

Doravante, só usarei pessoas de mérito para lhes falar do mérito. Não para me usar dele. Do mérito dos outros. Dispenso essas facilidades. Brilhar com o mérito dos outros. É, toda a gente sabe, um embuste. Para os receptores, para os autores e para os intermediários. Ninguém precisa que lhe intermediarizem visões do O'Neill ou ecos do Vinicius . Quem quiser, se não tiver, vai à loja e compra.

 

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