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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

NICE PEOPLE


Tita

21.05.20

Sorriso desenho png 2 » PNG Image

 

Há pessoas de quem naturalmente se gosta porque, na maior parte do tempo, são very nice. Isto é, enquanto não se sentem, por exemplo, pressionadas. Quando não há risco de os seus interesses ou imagem (que pretendem quase perfeita, como se alguém se importasse com isso) serem diretamente postos em causa ou estejam em jogo num âmbito de um jogo qualquer real ou imaginado. É muito fácil to be nice enquanto, num dia bonito de sol, se toma qualquer coisa numa esplanada agradável ou, pronto, quando apenas não há problemas reais ou outros à espreita, estejamos onde estivermos. Mas, como sabemos, a verdade das pessoas, a capacidade que têm em confiar em que escolheram confiar, a respetiva fibra, só aparece quando surgem dificuldades, quando há o risco de se “queimarem filmes”. Nestas circunstâncias muitas pessoas  nice aparecem do seu lado contrário. Basicamente, de boca franzida, cheias de medo e a desconfiar de tudo e todos. É aqui que pessoas que são de confiança aparecem com um sorriso calmo. E no fim, como sempre, tudo se resolve. Ontem, por exemplo, estive ocupada mais de 10 horas seguidas. Não sei se fui clara.  

 

AS FLORES


Tita

25.01.19

Resultado de imagem para canteiros de flores em jardins

 

Está um dia bonito e eu tenho um bocado de sono. Plantaram ali fora umas flores novas muito bonitas. A minha mãe adorava flores. Tanto que sabia sempre os nomes daquelas que iam aparecendo, bem como, além do mais, gostava de as colocar em jarras. Eu não sei os nomes. Mesmo das pessoas. De facto, acontece-me muito esquecer de imediato os nomes de quem me é apresentado. É um tique esquisito que eu tenho. Esforço-me para o contrariar. Quanto às flores, não ligo muito às jarras. Gosto muito mais dos jardins e dos canteiros como o lá de fora. As pessoas interessam-me sinceramente. Dependo delas para ser feliz. É por isso que me dedico a muito poucas.

 

COM IMAGINAÇÃO


Tita

23.02.18

Resultado de imagem para esculpir madeira

 

Tenho este blog. E digo aqui coisas. Naturalmente. Sobretudo, falo do que penso sobre diversos assuntos que interessam a mim. Por vezes, nem assunto tenho, limitando-me a fazer pequenos exercícios com as frases feitas de palavras evidentemente não soltas. De outros momentos, exponho-me um bocadinho, revelando aspetos mais privados da minha personalidade (porém, não da minha vida, atente-se).

 

Descobri que, de entre as pessoas que aqui vêm ler, há algumas, felizmente muito poucas, que se põem a construir uma certa pessoa que não sou eu a partir de alguma coisa de mim que daqui tiram.

 

Não sei para que se metem as pessoas a fazer coisas destas. Então não é óbvio que de um blog apenas se pode retirar o seu autor por partes? Como se faz uma pessoa a partir de algumas partes? Com imaginação, diria eu.

 

OS IDIOTAS


Tita

31.05.16

 

Em geral, tenho simpatia pelas pessoas. O que significa que gosto de toda a gente. Não sou, portanto, aquele tipo de embirrar com este ou com aquela só de ver de passagem. Do género daquelas pessoas que se põem a dizer com certos laivos de histerismo: “não gosto daquela, não sei porquê”. Sempre detestei gente que faz precisamente este género. Na escola secundária havia muito. Na escola secundária, havia miúdas (sobretudo miúdas) que embirravam comigo só de olhar. Certamente não gostavam de mim sem saber porquê. Nem eu sei muito bem porque não gostavam de mim, aquelas miúdas.

 

Desconfio que atualmente as pessoas continuam com estas coisas. E se não são estas coisas, então é coisa pior. Mas todos temos que sobreviver no meio de idiotas. Porque enfim, não há pessoas perigosas. O que existem são exatamente idiotas que se relacionam entre si, tendo em vista prejudicar, sem desígnio, os outros. O que, por vezes, conseguem.

 

Não estou a falar disso porque esteja agora preocupada com nenhum idiota em particular. Sei que vivo no meio deles, estando vários perfeitamente identificados. Porque já se identificaram através de sinais. O segredo para contornar as atividades destas pessoas está sempre na nossa atitude. Temos sempre que atuar corretamente. Tanto no trabalho que fazemos. Como nas relações com os demais (idiotas incluídos). Trata-se de lhes retirar a moral com força moral e competência.

 

Nem sei bem porque estou a falar disto. Não percebo porque vim parar aqui. Se o que eu queria falar é da simpatia que tenho pelas pessoas.

 

OLHAR


Tita

27.05.16

 

Hoje é um dia sem história. E começar assim é imprimir a ideia de que isto aqui é um diário. Porque dá ideia que venho para aqui contar o que me acontece no dia. Tenho dias. Tenho dias em que faço isso. Mas, em regra, não é sobre isso que isto trata. E hoje também não é um desses dias. Até porque aqui é mais a coisa do olhar. A minha forma de olhar. Eu gosto da minha forma de olhar. Por isso construi este espaço.

 

A forma de olhar confunde-se com o olhar ou com o olhar para alguma coisa. Com efeito, posso dizer que gosto do meu olhar. Porque é atento. Relativamente às pessoas a quem dou atenção. Normalmente, olho para o que sentem as pessoas. Quando não estou a olhar para as pessoas é porque quero mudar de assunto. É porque não estou interessada no que, naquele momento, as pessoas estão a sentir.

 

Falo de sentimentos. Sentir é a expressão de viver. Assim, temos sentimentos sobre lápis, por exemplo. Ou telemóveis. Ou formigas. Ou sobre a conta da luz. Ou sobre o trânsito que está péssimo. Quando falamos com os outros estamos a sentir sobre as coisas objeto dos assuntos de que falamos. É aqui que eu posso virar o olhar, como disse. Por não estar interessada na forma de sentir sobre o objeto da pessoa que está a falar comigo. Também tento mudar o assunto enquanto mudo o olhar. Para ver se o novo objeto me prende a atenção. Mas nem sempre consigo alterar o objeto. Se assim for, mantenho o meu olhar alheado. Embora não deixe de ir falando.

 

TALVEZ SEJA MELHOR IR ESCREVENDO


Tita

25.04.16

 

Considero que há muito não vinha aqui. Aconteceram coisas dignas de serem escritas. Mas, por um motivo ou por outro, fui adiando. Hoje decidi-me. Ainda não sei muito bem por onde começar. Talvez seja melhor ir escrevendo.

 

Agora estou a ouvir música. Uma playlist que ficou aqui no computador. Era de uma pen que perdi. Ou seja, que me roubaram. Que ridículo. Na verdade, assaltaram-me o carro e roubaram-me uma pen. Foi aquela. Estou a pensar fazer outra mais ou menos com as mesma músicas. Na generalidade, detesto a Ivete Sangalo (não sei se é assim que se escreve nem vou ver) mas tenho aqui uma música cantada por ela, que não é dela, mas que fica bem cantada por ela. Tem muito boa voz.

 

Hoje de manhã e até aqui estive a estudar Processo Administrativo. Porque a legislação foi toda alterada. Também estou a estudar Procedimento. Porque, exatamente, a legislação foi toda alterada. São coisas que uma pessoa tem que e deve fazer. Além disto, estou muito contente porque o Benfica ganhou ontem ao Rio Ave e estamos quase no título. Hoje vou comprar uns ténis novos e vou jogar ténis. Vou escrevendo as coisas que me vou lembrando. Ou seja, continuo.

 

Sei que tenho uma incapacidade. Não percebo bem as pessoas. Devo voltar à Bela cabeleireira. Cada vez estou mais agastada. Vou dando conta que me agasto com as coisas que as pessoas vão fazendo ou dizendo mas não consigo captar o quadro todo. Ontem a Bela disse-me que estava a tratar do meu cabelo com “muito carinho”. Isto é um despropósito. Até aí eu consigo chegar. Mas não consigo tirar a fotografia ao personagem. Só sei que estou agastada, como disse. Estive para ali ouvir falar do marido, dos filhos, dos netos. Quando disse que tenho quatro irmãos rapazes, ela ignorou-me. Também tenho alguns problemas na lombar. Mas a hérnia dela suplanta os meus cinco dias sem andar depois de um ataque de lombalgia. Bom, mas isto da minha lombalgia já foi há muitos meses. Sei que saio sempre de lá, da Bela, com uma sensação de alívio por estar a sair. Talvez tenha que resolver este problema de vez. E não voltar lá. De vez em quando, temos que ser radicais.  

 

Havia muito mais o que contar. Mas este parágrafo dedicado à Bela é ilustrativo de muitas coisas que quero dizer e não me apetece contar. Por falta de paciência. Já escrevo qualquer diferente, esperando que para melhor.

 

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