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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

A ARCA PERDIDA


Tita

05.03.21

São estes os melhores restaurantes de praia perto de Lisboa

 

Cada vez é mais difícil vir aqui escrever. Porque o mundo, que está como está, não deixa por isso. Uma pessoa não é suficiente. Uma pessoa realiza-se no mundo, transformando-se pela aprendizagem de novidades que vêm com as experiências que vai vivendo, um em cada todos os dias, e partilha. Ler livros, ver filmes e ouvir outras músicas não é suficiente. Aliás, cada vez mais, parece que estes produtos já não são do mundo de cá, mas que provêm do interior de uma grande arca perdida. Tal é a distância entre a vida de que falam e este nosso designado “novo normal”.  Eu, que estou a ouvir o sambinha feito de uma nota só, uma peça muito popular da verdadeira música clássica brasileira, sou apanhada pelos respetivos ritmos tropicais, que cheiram ao sol de uma esplanada cheia de gente bronzeada a rir desmascarada, a qual pode ficar ali mesmo na praia do Meco, caso não desse jeito ir ao Brasil para a coisa ser ainda mais intensa. E é isto que temos, a saudade.

Assim, do que fica escrito comprova-se a minha incapacidade de dizer alguma coisa de novo, como de resto comçei por declarar.

 

FINALMENTE UM DIA DE SOL


Tita

15.12.20

Las ensoñaciones del paseante solitario: Por encima de las nubes siempre  brilla el sol.

 

Finalmente um dia de sol! Até parece que, embora não seja verdade, a pandemia se aligeira. Nos dias de sol parece que tudo o que não é bom se se esbate na mesma medida em que as nuvens negras baixas já se foram. Hoje está sol e até parece que estamos mais livres. Que podemos ir passear de outra maneira. Isto é, com outro espírito. Mais alegre. Apesar das “velhas” máscaras e dos “antigos” cuidados.

A propósito de um telefonema que recebi ontem, ocorre-me dizer que as pessoas invejosas caraterizam-se essencialmente por possuírem um caráter que as faz desejar que os outros estejam numa mó de baixo mais abaixo da delas. Já sabemos que o invejoso, independentemente da situação em que se encontre, não aspira a melhorar. Só a piorar. A situação das outras pessoas e o seu próprio estado de espírito animado por tais energias negativas. Para tanto, e porque pouco mais pode fazer, a pessoa invejosa intriga.

Mas não quero estar aqui a deter-me sobre estes processos de baixa moral. Falei porque me impressionou o tal telefonema. Que aconteceu num dia feio de chuva. Fiquei com pena. Mas hoje está sol. E ninguém telefonou para me aborrecer.

Tenho uma coisas de trabalho para concluir e depois vou fazer uma caminhada. 

 

LIMONADA


Tita

15.04.13

 

 

Realmente as coisas que achamos dependem dos dias em que achamos as coisas. Disse eu que detesto fazer conversa. Mas hoje dei por mim a forçar a nota e a querer prolongar uma conversa sobre limões e os benefícios que ingeri-los pode trazer à saúde. Tirando o resto, não posso dizer que não me interessou a ideia de uma limonada. Há que tempos que não bebo uma limonada, caraças! No entanto, a questão tem a ver com a questão de querer ficar a falar sobre isso muito para além da ideia. Pois hoje convinha-me fazer passar um bocado o tempo. Assim, qualquer conversa à sombra de um limoeiro me servia bem e pouco me incomodava. Portanto, fazer conversa, ou essencialmente fazer passar o tempo, pode ser, senão útil, pelo menos muito conveniente.

 

BOA TARDE


Tita

11.04.13

 

Finalmente uma tarde de sol seguro. Nestas circunstâncias, o ânimo levanta e parece que tudo parece melhor. Há quem não se deixe afetar muito. Mas para mim aqueles intermináveis dias de chuva cinzenta e opaca foram uma agonia vivida a preto e branco.

 

Estou para aqui a escrever em hora de trabalho. É só um bocadinho. Aproveitar uma pausa depois da conclusão de uma tarefa bem feita. Sem pausas não é possível trabalhar com rendimento. E por falar em rendimento, seria interessante saber o quanto antes sobre as medidas que aí vêm depois do chumbo do Tribunal Constitucional. Só para sabermos com o que podemos contar. Ou como é que vamos passar a contar o dinheiro. Para já, não é possível fazer despesas no âmbito dos ministérios por conta de um despacho de Vitor Gaspar. Agora a Direção Geral Orçamento está entupido de pedidos feitos pelas diversas entidades. No mais, parece que está tudo aflito.

 

Eu por mim quero ver o jogo do Benfica hoje. Estou com aquela confiança. Mas mesmo que não estivesse e o Newcastle fosse um colosso do futebol à escala mundial, eu queria ver na mesma. Quero sempre ver o Benfica. Sei que é pobre mas o que me tem entretido ultimamente é o futebol encarnado e a novela brasileira do fim da noite na SIC. De resto, trabalho e vivo um tanto insegura.

 

A minha terapeuta diz que não há muito a fazer quando se perde um terapeuta de 10 anos e a mãe de toda a vida com poucos meses de distância. É verdade. Dá uma sensação de perda das duas asas. Embora eu, por acaso, sinta que perdi as duas pernas. Perdi ou magoei seriamente. Tanto que, quando ando, sinto alguns tremeliques. E isto é verdade.

 

Antes, talvez esteja com a tensão demasiado baixa, por outro lado. Ou alta. O que espero não seja muito provável. A verdade é que estou sempre um bocado cansada. E negativa. Quase catastrófica. Tudo vai correr mal. E depois o que vai correr mal corre bem ou muito bem. Não vou conseguir fazer isto ou aquilo. Por causa da tensão baixa e dos tremeliques nas pernas. E depois consigo fazer tudo o que é suposto. E bem. Devia achar-me uma grande coisa à conta destes feitos. Porém, a verdade não é essa. A verdade é o que eu disse. Tenho tremeliques e por vezes insónias à espera do pior que há-de vir.

 

Seja como for, espero não inspirar aquele tipo de sentimentos que se tem sempre pelos pobrezinhos e desvalidos. Pena e compreensão. Eu não mereço tanto. Porque sou pessoa com muito bom humor.

 

 

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