PORTUGAL NO PARQUE DAS NAÇÕES
Tita
22.06.12
Quem me conhece sabe que não seria possível apanhar-me a jantar ontem no Parque das Nações à hora do jogo de Portugal contra a República Checa. Ora, quem me conhece sabe que eu sou muito fácil de convencer. Isto porque tenho uma grande abertura de espirito que orienta a minha curiosidade e uma enorme capacidade de sofrimento que me prepara para enfrentar qualquer eventualidade. Assim, ao intervalo do jogo já não estava lá.
O frio foi mesmo o grande motivo. Caso contrário, haveria de lá ficar até ao fim dos festejos. Realmente, foi a primeira e a última vez mas, como o Rock in Rio, valeu imenso a pena ter ficado com esta certezinha absoluta.
Tive um bocado de inveja do pessoal que tinha bandeiras enroladas ao corpo, género lençol de banho mas não turco. Ainda me estou a lembrar do frio, claro. No momento próprio todos se levantaram e cantaram o hino. Como fiquei sentada e estava distraída apanhei um susto. Depois era muito natural bater palmas às boas jogadas. Ainda fiquei a refletir no motivo, lembrando-me que aquilo ali não era o estádio. Mas esqueci. A verdade é que estava a gostar do espírito único.
As experiencias valem pelo espirito das pessoas que as criam e vivenciam. Se não fosse o frio, não tinha ficado com o espirito cortado ao meio.
Sim. Gosto muito de futebol. E acho que temos uma boa seleção, o Ronaldo é extraordinário (embora o Messi seja melhor, lamentavelmente) e, com sorte, até podemos ganhar o Euro. Viva nós, então.