A IMPRESSÃO PROFUNDA DO “NÓS”
Tita
16.09.12
Ontem eu estive lá. As razões pelas quais fui são óbvias para toda a gente. Magoam, perturbam e amachucam toda a gente. E estava lá toda a gente. Empregados e desempregados. Reformados e jovens. Muito pobres e menos pobres. Artistas e contabilistas. Crianças e idosos. Homens e mulheres. Quem não esteve lá foi representado por quem esteve lá. Mas quem não esteve lá perdeu a oportunidade de experimentar um género de comoção única e rara em Portugal. A de estar ao lado de quem está do nosso lado. A impressão profunda do “nós”.