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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

AUTOESTIMA


Tita

22.03.15

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A autoestima é lixada.  Causa insegurança. A insegurança provoca o medo. O medo arrasta a ansiedade. E uma pessoa começa a andar com passo cauteloso, trémulo. E o peito começa a doer. Quando nos alimentam o ego todas estas sensações se desvanecem pelo tempo que leva a esvaziar o balão de oxigénio. Depois volta tudo ao mesmo. 

 

Podia continuar para aqui a refletir sobre a autoestima. Mas não quero. Isto não é aqui o meu diário das terapias. Aliás, isto está a ficar parecido com um diário. Venho para aqui falar das minhas cenas. Do meu mundinho. Como se isso pudesse interessar a  alguém. Não sou assim tão interessante. Embora seja mais interessante do que muita gente. Graças a Deus.

 

Mas para o que importa, não importam assim tanto as coisas que digo. Se falo diretamente sobre mim. É o que me está a parecer. A não ser que contasse histórias sobre as minhas vivências. A não ser que desse material às pessoas para falarem de mim. Para se desiludirem. Para se comoverem. Para se rirem. Para se indignarem. Para terem násueas. 

 

Vou pensar nisso. Aliás vou fazer isso. Porque é justo.

UM DIA DE DOMINGO


Tita

22.03.15

 

Amanhã já é segunda. Deviamos ter 3 dias de fim de semana. Estou  a sentir-me bem neste domingo tranquilo e com boas cores. Só se detesta o domingo porque o fim de semana não tem 3 dias. Se tivesse, odiava-se a segunda. Como já se odeia, aliás. Mas de forma diferente. Seria igual ao domingo atualmente.

 

Estou aqui  escrever e toca a Maria Bethânea. "Olha você tem todas as coisas que um dia eu sonhei para mim". É bom sentir que alguém está assim a pensar assim de nós. Tenho sorte.

 

Acabei de tomar um café e sinto-me um bocadinho speedada. Comme il faut. É claro que devia sair de casa. Mas não me apetece. Não me apetece ir enferentar trânsito e gente que se esforça por estar bem disposta. Na semana passada fui até à Casa da Guia. E pude confirmar isto. 

 

Nota-se, claro, que estou uma esponja sorvedora da energia alheia. O que é péssimo. Sobrecarrega o espírito e a cabeça começa a dispersar. Já me ensinaram a evitar isso.  Basta concentrarmos a ideia nos nossos pés e sentir bem o chão. Mas para isso é preciso fazer um esforço. E eu nem sempre, ou quase sempre, evito fazer esforços para não cansar muito as costas.  

 

Veio-me à ideia aquele sistema das recompensas. Acho que temos que saber adiar as recompensas. Coisa que não sucede com preguiçosos como eu. Eu quero tudo aqui e agora sem fazer esforço. Parece que isto é profundamente errado. Não querer fazer esforço. Consta que sem esforço não se consegue nada. Foi o meu amigo Pedro quem me explicou como funciona a coisa. Das recompensas. É preciso agir. Depois é preciso insistir. Por fim vem a recompensa. Não vou dizer que não concordo com isto. Parece óbvio que é verdade que é assim que as coisas funcionam quando se tem objetivos. 

 

Eu sou psicoanalisada. E custa-me simplificar assim. Não é por acaso que se quer ou não quer mexer um dedo. E  sei porque não me mexo muito em direção a certos objetivos. Tenho uma consciência sobre o que cada coisa vale para mim. Independentemente do que possa valer para os outros. E sobre o bem que me faria alcançar certas metas.

 

O que está aqui em causa é a paixão. É o meu combustível. Sem paixão desdenho os objetivos. E é sempre certo que não me custa nada vir aqui e escrever um texto por dia.  

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