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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

UM VIRAR DE COSTAS


Tita

30.05.16

 

Não é que a coisa me afete muito. Mas irrita-me ao ponto de estar aqui a escrever sobre o tema. Hoje alguém teve a distinta lata de me levantar a voz e abordar-me com maus modos. Comecei, num primeiro momento, por gerir a situação diplomaticamente. Não obstante, resolvi imediatamente que a coisa não se voltará a repetir. Para tanto, acabaram-se as simpatias e as complacências. Mudei imediatamente de atitude. E, logo que pude, dei um primeiro e esclarecedor “coice”. Não foi nada de especial. Apenas fui especialmente fria e distante, deixando claro no tom e nas palavras que “a partir de agora isto daqui vai ser assim como o gelo”.

 

Devo dizer que não me sinto nada melindrada com situações de quase-rotura. Houve tempos em que estive mais de 6 meses sem trocar palavra com uma colega de gabinete (o que no caso constituiu mesmo uma rotura). E andava toda contentinha. Pelo menos não tinha que aturar as conversas dela. Agora não é preciso chegar a tanto. O que é preciso é fazer o que já fiz. “Desenvolver-me”. Ou seja, deixar de estar envolvida em termos. Em termos porque o envolvimento também não era assim tão intenso.

 

Por outro lado, a reação do outro lado foi inesperada. Ou nem tanto assim. Excesso de simpatia. Não há pachorra.

 

Este pequenino episódio leva-me a outras considerações. Que têm a ver com aquela coisa das pessoas acharem que são como são. Voltando ao exemplo dado, hoje fui mal abordada porque esta pessoa (como a grande maioria das pessoas) acha que é como é. E que deve ser aceite como é pelos outros. Que têm de compreender que ela tem bom fundo mas mau feitio. Ora, eu não compreendo nada disso. Nem quero. Porque creio firmemente que as pessoas têm de mudar. Se precisam, mudam. E nós estamos cá para ajudar à mudança.

 

Se, pelo contrário, as pessoas não mudam, sofrem. E podem acontecer-lhe coisas bem mais desagradáveis do que perder uma amizade cordial.

 

Para as pessoas que são como são eu tenho um tipo de resposta. A que descrevi. Um virar de costas. Este é o tipo de resposta que eu tenho para oferecer às pessoas que são como são.

 

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