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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

RELAXAR


Tita

26.01.17

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Queria dizer que hoje, mais uma vez, não procrastinei. Assim, fartei-me de fazer coisas úteis e não prazerosas. Em resultado disso estou cheia de tensão nas costas. Se tivesse andado a fazer coisas que não exigem esforço estaria muito mais descontraída. É o que concluo. Of course que já falei disto no post submetido ao título procrastinar, pelo que não vou voltar ao assunto. Apenas comecei assim para entrar no tema relaxar.

 

Eu preciso imenso de relaxar. Porque, lá está, tenho de trabalhar e não gosto. Como se passa muito tempo da vida no trabalho, a tensão instala-se num regime de permanência, como referi. É do esforço que se despende, como já disse.

 

Não acredito naquela coisa de que não se faz bem aquilo que não se gosta. A este propósito pode colocar-se a questão das prostitutas e do seu trabalho. Dá ideia, assim visto de fora, que estas senhoras não gostam do que fazem, sendo certo que muitas trabalharão muito bem. Isto é só um exemplo não pessoalmente testado, pelo que, nestes termos, vale o que vale.

 

Para relaxar costumo meter-me no sofá em frente à televisão sem ligar absolutamente nada ao que ali se vê e ouve. São mais os barulhos e as imagens que me motivam. A adormecer. Relaxo bastante quando durmo.

 

É claro que este tema, vindo de mim, não tem muito para abordar. Porque não sou especialista em massagens e/ou outras técnicas de relaxamento. Devo, no entanto, acrescentar que as massagens caseiras, apesar de não constituírem uma solução cabal, sempre são um caminho para levar a outros destinos. Destinos estes inegavelmente relaxante a final. As massagens caseiras são, portanto um meio (amador) para chegar a um fim (querido). Quando assim não é, o melhor é dormir.

 

AO NÍVEL DO PÓ DO CHÃO


Tita

25.01.17

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Comecei a escrever sobre pessoas que soi-disant se sentem abaixo de cão. Aquelas que adoram quem não gosta delas. E quanto mais mal tratadas são, mais deferentes se tornam. Pessoas que se sentem superiores a quem lhes faz bem. Muito dentro da linha da velha estória: se eu me sinto um esterco, como podes tu não achar que eu sou um esterco? Só se fores um esterco pior do que eu. É isso. És um esterco pior do que eu. Por isso vou tratar-te mal. Conheci muita gente assim. Com a autoestima ao nível do pó do chão.

 

No entanto, não me apetece desenvolver este assunto. Porque não me identifico. Nós gostamos sempre mais de falar de coisas que compreendemos. É normal. Dá mais conforto. E eu não compreendo pessoas assim. Percebo mas não compreendo. Ou seja, percebo o processo mas não aceito as motivações. Mesmo que as mesmas se fundem em razões ponderosas ligadas a processos de vida mais ou menos miseráveis.

 

Seja como for, era um assunto. Num dia em que não estou com muito assunto para tratar. Vejo que vem aí chuva outra vez. E que o cinzentismo da atmosfera me afeta para mau e nunca para bom.

PROCRASTINAR


Tita

24.01.17

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Devo dizer que não gosto muito de começar coisas. Tenho a mania de que não vou pegar de jeito. Com efeito, sucede-me pensar que talvez não tenha entendimento para abarcar as realidades novas. Assim, em vez de ir logo ver do que se trata, tendo a afastar-me. E ponho-me a procrastinar, portanto.

 

Estou a falar de trabalho, claro. O que sucede depois é que tenho que fazer sob pressão. E então tudo se torna fazível. Apenas trabalhoso.

 

Na verdade, o que eu não gosto mesmo é de trabalhar. Esqueça-se o que eu disse sobre os assuntos novos. Claro que vou pegar de jeito nas coisas. Pois se as coisas são a minha profissão! O que não gosto é do esforço. Ter que o despender.

 

O Ricardo Araújo Pereira disse uma vez que se esforçou sempre imenso para não ter de trabalhar. E, disse ele, conseguiu. Percebo. Tudo o que o homem faz, que é meritório, surge-lhe sem esforço. E ele identifica esforço com trabalho. Eu também.

 

Por exemplo, escrever aqui não me importa qualquer esforço. É, antes pelo contrário, um prazer. É por isso que tudo me sai escorreito. Não sei se bom ou se mau. Mas sai fácil. Se não venho aqui mais vezes é porque estou a esforçar-me noutros lados. Ou seja, não estou bem.

 

Em consequência de ter andado a procrastinar uns tempos, acumularam-se coisas para fazer. Quando vi, era um monte de coisas. Tive que me dedicar. Ao esforço. E lá meti tudo em dia. Agora estou a sentir-me aliviada. E importante. Importante sim. Porque tenho muito respeito e consideração pelas pessoas que se esforçam e chegam aos objetivos. Considero-me, assim, respeitável. Neste momento.

 

NECESSIDADE DE AFIRMAÇÃO


Tita

18.01.17

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Tenho andado a pensar sobre a questão da necessidade, que algumas pessoas (cada vez mais) demonstram, de afirmação. É a afirmação do eu. Eu sei (de cultura geral ou conhecimento técnico). Eu tenho (bens materiais). Eu faço (coisas que muito poucos podem fazer). O eu de cada um é, assim, constituído por tudo o que cada um sabe, tem ou faz. E é através destes elementos que, do lado de fora, se observa o eu das outras pessoas. E é por isso que as pessoas tendem a sublinhar tais elementos. Falo de relações que não são de amizade ou amor.

 

Creio que a questão aqui é de balanço. Se não há balanço, os indivíduos tornam-se, num primeiro ponto de análise, extremamente chatos. O balanço faz-se através de um processo cujo objetivo é evitar a colisão dos eus. Portanto, quando há quem exagere há sempre quem se chateie.

 

Por vezes, no entanto, ocorrem duelos. Quando um eu se está a afirmar e o eu recetor se torna em emissor, como é próprio do processo de comunicação, e faz o mesmo de volta. Porque também é um chato.

 

A minha questão ao escrever estas coisas tem a ver com o que eu gostaria de dizer sobre as mesmas. E que é: não vale a pena insistir nesta conduta. Toda a gente percebe que a necessidade de afirmação tem a ver com a busca de afeto e tem na origem a falta de afeto. E que, portanto, ninguém é imbecil ao ponto de se meter a dar afeto a um chato.

 

HUMORES


Tita

17.01.17

Foto de Catarina Veiga Miranda.

 

Alguém anda a dizer-me que tenho que ler três páginas de um livro. Três páginas que falam da abstinência do álcool. Por acaso tenho bastante curiosidade. É natural que tenha havido ataques de pânico. Tenho curiosidade em saber como outras pessoas, para além de mim (que há muito tempo tive disso), foram vítimas, lidaram e ultrapassaram crises de pânico.

 

Não estou a falar deste assunto para me por agora com considerações sobre o mesmo. Sobre o pânico. Apenas queria dizer que vou ler aquelas três páginas. Até porque acresce que vivi em tempos com uma pessoa que era alcoólica. Vou documentar-me mais um pouco. Embora seja certo que nunca assisti a uma crise de abstinência.

 

Não obstante o que fica dito, sempre é certo que não vim aqui para tratar de temas desagradáveis. Agora o que me apetecia era escrever sobre coisas divertidas. Certa vez, uma pessoa, que é fisioterapeuta num hospital, contou-me que lhe sucedia, por vezes, fazer manipulações a pessoas mortas. Por não ser possível aperceber-se do facto. Com efeito, eram pessoas que estavam nos cuidados intensivos. Creio que há qualquer coisa de divertido nisto.

 

Hoje de manhã passou no rádio do carro o Rehab da Amy Winehouse. Há muito tempo que não ouvia. Adorei. E fiquei a pensar (como é obrigatório) no lugar comum: o desaparecimento dela foi uma perda enorme.

 

A propósito, de manhã gosto de ir a ouvir umas pessoas que falam imenso e que dizem piadas sem graça nenhuma, bem como escolhem músicas (a maioria das músicas) que não me apetece. Creio que devia analisar isto. E analisando, concluo que me é necessário fazer o caminho para o trabalho já mergulhada numa realidade semelhante à que eu vou encontrar. Não que vá ouvir música ou alguma coisa do género. No entanto, o espírito é o mesmo.

 

Sempre detestei estar perto de gente mal-humorada. Não que tenha necessidade de estar perto de pessoas cheias de bom humor (embora aprecie bastante). Mas gente mal-humorada faz-me bastante diferença. Tendo a ficar desgastada. Logo irritável, como as crianças. Mas tento disfarçar, ainda assim. Na verdade, não vejo razão para não sermos sempre cordiais e bem-dispostos. Mesmo que as coisas não estejam a correr muito bem. Todos temos problemas. E todos haveremos de ter sempre problemas. Eu faço um esforço. Creio que, quanto mais chatices tenho, mais agradável me torno. O que faz todo o sentido. Quanto maiores os problemas menores as nossas capacidades para os resolver. Quando as coisas me fogem das mãos, dá-me para rir. É por causa do alívio de saber que não posso, logo não vou, fazer nada.

 

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