AMORES FELIZES
Tita
22.09.17
Eu tenho uma marca de infância. O meu pai, o amor da minha vida, deixou, a certa altura e abruptamente, de se comportar como tal, passando ao oposto. Na verdade, o que ele teve foi uma fase com muitas chatices. Por isso deixou de poder designadamente contar-me histórias e levar-me aos baloiços, além de que nunca mais me comprou o “Super Maxi” do domingo. Sofri muito. Ponto. Assim, tenho um modelo de relação afetiva na memória das minhas emoções que me diz que os amores felizes terminam sem aviso e sem cuidado. Por outro lado, a boa notícia é que já não acredito nisso.