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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

AS MULHERES PREFEREM OS HOMENS


Tita

28.11.17

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As mulheres preferem os homens.

 

Uma vez, não há muito tempo, perguntei sobre isso à minha mãe. Explicando: tenho quatro irmãos. E perguntei-lhe se gostava mais deles do que de mim. Disse-me que não. E quando era pequena, quando todos eramos pequenos? Nem pensar. Então eu… a única menina. Mas eu disse-lhe que era isso que sentia. Que, pelo menos em miúdos, ela preferia os miúdos. Manteve a negativa e acrescentou que eu não estava boa da cabeça. O que conclui daqui foi que a minha mãe não tinha noção. De como era mais protetora, carinhosa e preocupada. Com eles. Talvez isso tivesse a ver com a minha forte personalidade infantil. Andava sempre bem-disposta, nunca estava doente e raramente me queixava. Mas não tinha. Tinha a ver com o facto de eles serem rapazes. Talvez se trate da reprodução de comportamentos. É provável que a minha mãe não tivesse sido tão bem tratada como os irmãos dela e que, por causa disso, tivesse interiorizado que as raparigas não precisam de certas atenções. Ou de atenções. Ou das atenções que os rapazes precisam. Das mães.

 

Então o sexo forte não é o masculino e não é verdade que os homens não choram? Porque razão as mulheres protegem os homens se não é necessário? Então as meninas não são mais frágeis, mais delicadas? Porque razão as mães não lhes dão mais colo e, ao invés, as metem a brincar com tachinhos e panelinhas em miniatura? Sim, reprodução do modelo. Parece claro.

 

Parei aqui de escrever para ler o que está para trás. Verifico que estou a falar da inferioridade factual das mulheres. Quero dizer no campo dos factos. Nas coisas que todos os dias acontecem. As mulheres continuam, pelo menos a ser menos inteligentes e competentes do que os homens. E, passando-se as coisas assim, custa-me compreender a falta de solidariedade feminina. Mas não. Trata-se da reprodução do modelo. Com certeza.

 

SPM


Tita

28.11.17

 

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Ainda gostava de saber se todas as mulheres têm síndrome pré-menstrual (SPM). Tenho impressão que não mas que a maioria sim. O meu é severo, apesar de não ter dores. Não tenho dores mas falta-me o ar. Literalmente. Custa-me respirar e os pensamentos enrolam-se todos (falta de oxigénio no cérebro). Acresce que a ansiedade cresce exponencialmente nos dias que antecedem o período, sendo certo que estes dias podem completar mais de uma semana. Assim, é difícil trabalhar, estudar e gerir as relações humanas. Não se pense, porém, que me ponho a gritar com as pessoas ou a inventar agressões como resposta a agressões inventadas. Nada disso. Apenas me dá para sofrer em silêncio e sozinha, à espera que os dias passem para que tudo passe.

 

Enfim, saída da fase, venho aqui só para dar nota do facto com satisfação e, naturalmente, alívio.

 

O CARÁTER DO MEDO


Tita

15.11.17

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Viver é respirar. Sorrir. Andar literalmente de cabeça levantada. E de coração disponível. Viver bem não se mede, pois, pela quantidade de coisas que se faz num dia, pelas vezes que se vai jantar fora ou às artes por semana ou pelo número de viagens que se faz num ano. Viver é respirar bem. Pode ser em casa dentro do sofá a não olhar atentamente para a televisão, por exemplo. Viver também é partilhar. É por isso que digo coração disponível. Partilhar com os outros cada passo e compasso da vida. Não é preciso ser alguém especial. Basta que respire bem.

 

Na vida acontecem contratempos, contrariedades e outras coisas igualmente desagradáveis, bem como outras que são muito graves no sentido em que nos prejudicam o bom temperamento, a saúde e/ou as finanças, constituindo-se, por vezes, como factos traumatizantes. Na sequência do trauma, quando existe, há pessoas que ficam medrosas.

 

Um amigo indicou-me certa vez os efeitos do medo numa síntese tão perfeita que não consigo reproduzir agora aqui, embora gostasse muito. No entanto, sei, como toda a gente sabe, que o medo paralisa.

 

Só que, na verdade, o medo não paralisa. O medo faz com que se ande no sentido contrário àquilo que faz medo. Assim, as pessoas fogem. E, fugindo, nunca chegam a saber dos reais contornos do que temem (não sabem que muito provavelmente pouco ou nada têm a temer). Mas quando as pessoas fogem, para além deste ato, praticam outros que são de autoproteção. Normalmente, isolam-se para, imaginam, não estarem expostas. E assim o medo provoca a abstinência e a abstenção. Talvez seja por isto que se diz que o medo paralisa. Mas, como se verifica, é só uma fórmula para simplificar.

 

Acresce que o medo tem um caráter infecioso. Não basta ao medo o medo de uma determinada coisa. O medo tem tendências para se espalhar e instalar. Assim, o sentir passa a ser abstrato. Tem-se medo sobre nada de muito concreto. Apenas, face a este ou aquele constrangimento do dia-a-dia, se antecipa que algo de mal vai acontecer e fica-se com medo. Fica-se doente.

 

Seja como for, creio que é natural ter medo em certas circunstâncias. Anote-se que não há pessoas corajosas sem medo. E a coragem é uma característica muito importante porque faz o ser humano subir de nível. Alterar a forma do seu espírito. É também certo que a coragem depende da Fé.

 

IRRESPONSÁVEL


Tita

09.11.17

 

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Penso no meu senso de irresponsabilidade. Digo bem. Senso. Ter senso significa possuir capacidade de avaliação. E eu, como disse, tenho senso de irresponsabilidade. O que, portanto, quer dizer que, quando estou a ser irresponsável, sei muito bem o que faço.

 

É irresponsável quem não pensa ou não quer pensar nas consequências que os seus atos podem ter. Eu sou, então, das irresponsáveis que pensa mas não quer pensar. Que pensa que as coisas podem suceder de uma determinada forma mas que é possível que aconteçam de outra.  

 

Certa vez embarquei num projeto muito sério que tinha quase tudo para não dar certo. Mas, se desse, se desse certo, tratava-se da concretização de um sonho. Eu ligo muito a sonhos. Acredito neles. Nos sonhos em que se imagina o melhor enquanto se está acordado. E nos sonhos eu invisto. Porque está em causa tornar a vida um bocadinho mais feliz.

 

Creio que vale a pena arriscar quando as coisas são assim. Ser irresponsável com o senso de que se teria muito mais a ganhar do que aquilo que provavelmente se vai perder.

 

SURPRESAS


Tita

03.11.17

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O meu pai sempre me disse que é fundamental “ter os pés bem assentes na terra”. Só assim se pode ser nomeadamente corajoso. No princípio pensei que ele estava a falar de realismo: temos que olhar para as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem.

 

Mas não era disto que ele tratava. Antes, falava em contexto. No contexto pessoal. De ter a exata noção das regras e factos que, respetivamente, regem e determinam a nossa experiência de vida. Quer dizer, saber quem somos (no sentido de saber quais são as nossas capacidades) e ter a noção daquilo com que contamos. No fundo, poder viver sem surpresas.

 

E, com efeito, não gosto de surpresas que não sejam daquelas que ocorrem em datas festivas. Gosto das surpresas dos presentes de Natal e de aniversário. E é claro que também gosto daquelas surpresas que tornam as datas festivas. Por exemplo, reencontrar um amigo de abraço. De resto, não gosto de surpresas. Basicamente, não gosto de ser surpreendida. Não quero que me aconteçam coisas que eu não espero, portanto. Embora elas sucedam, ainda assim. Porque é a vida.

 

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