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Em princípio, podemos falhar num determinado projeto (seja ele de que natureza for) se não possuirmos designadamente a paixão, as competências, as habilidades e a inteligência necessárias para o levar a bom termo.
No entanto, também é verdade que embora tenha tudo no sítio, a mesma pessoa pode não suceder no mesmo projeto. Ele há, de facto, fatores externos. Ou melhor, há sempre fatores externos. Pode parecer ou, mesmo, ser um lugar-comum, porém, e uma vez que está aqui implícito o problema da frustração, o que verdadeiramente importa para a evitar é dar tudo o que é possível em cada jornada porque é verdade que nem tudo depende de nós e também é certo que a vida não é justa.
Há muitas pessoas que têm medo dos desafios. Porque, se não forem bem-sucedidas, revela-se (interna e externamente) que não são suficientemente boas. E, com efeito, a questão dessas pessoas é sempre esta. A existência de uma possibilidade (ou mais) de não serem suficientemente boas em áreas integradas nos seus contextos. Porque, por um lado, temem que tenham pena e que, por causa disso, as desconsiderem e, por outro, porque têm medo do seu próprio sentido de autocritica nem sempre bem ajustado.
Também há pessoas que nunca desejam sobressair. São low profile. Ou seja, esforçam-se sempre para aparentar uma presença discreta onde quer que vão ou estejam. Já por isso são sóbrias na indumentária, não falam muito e evitam a todo o transe meter-se nos assuntos que dizem respeito aos outros, entre outros comportamentos de baixo perfil que vão adotando.
É verdade que ser um flop ou ser um êxito constituem as duas faces da mesma moeda no que às relações sociais diz respeito. A generalidade das pessoas não gosta de um e de outro perfil. E fazem tanto mal aos desvalidos como aos bem-sucedidos. As formas e as fórmulas é que são diferentes.
Enfim, tudo isto parece um elogio à mediania. O que faz todo o sentido.