UMA CRISE DE ANSIEDADE
Tita
28.11.18
Há uns dias atravessei uma crise de ansiedade, cuja causa conheço e percebo, embora não a aceite. O que quero dizer com isto do não aceito é que entendo que, quanto mais graves são os contornos das coisas que nos sucedem na vida, mais em forma temos que estar para as enfrentar. Assim, não vale a pena “amarelar”, como se diz no Brasil.
O problema é que, tendo sofrido a crise, a ansiedade, embora sem atingir o nível que atingiu, mantém-se. Na verdade, nestes processo, é como se fossem impressas feridas abertas nas nossas emoções. Ora, as feridas abertas demoram o seu tempo a fechar. E a coisa não passa enquanto o tempo não passar.