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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

OS CANALHAS, OS AMBIENTES E OS PROJETOS


Tita

01.09.17

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A solidão (ou a falta de realização afetiva) e as frustrações profissionais (cuja origem está na incapacidade do individuo alcançar determinados objetivos que escolheu para si) justifica muita coisa do que de mal as pessoas andam a fazer umas às outras.

 

Porém, não falo de toda a gente. Nem, sequer, da generalidade. Refiro-me a um ou outro canalha. Embora seja verdade que existem sítios que aglomeram uma grande quantidade de enxurro por metro quadrado (prense-se talvez na Assembleia da República).

 

Bem, mas é importante falar de um ou outro canalha que exista porque, relativamente aos canalhas e às suas vítimas, aplica-se a teoria da laranja podre: uma laranja estragada dá cabo de uma caixa de laranjas saudáveis.

 

Há, com efeito, pessoas que vivem e respiram para prejudicar os outros. Comecei por falar em solidão e frustração profissional como se estes fossem causas justificadoras das condutas. Porque, enfim, eu gosto de perceber as coisas. E não concebo resultados sem que antes se verifiquem factos que lhes deem origem. Tudo numa relação de causa e efeito. Tenho, pois, a mania de que tem de haver sempre uma razão para os acontecimentos. A verdade é que a solidão e a frustração profissional não justificam nada. A não ser que estejamos em face de uma boa pessoa que erra mas que se há-de emendar por força do peso na consciência.


A questão dos canalhas encartados, das cobras criadas, é outra. É o caráter. Há pessoas que têm realmente mau caráter. Ou seja, uma estrutura da personalidade montada para fazer mal ao semelhante, o que origina a desumanização dos ambientes e a desconstrução dos projetos.

 

FOR PLAY


Tita

27.06.17

 

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Estou para aqui a tentar escrever qualquer coisa. E já apaguei uma dezena de vezes. Parece que estou sem capacidade para desenvolver os assuntos. Pode ser do tempo. Ou pode ser porque não tenho muito tempo para estar aqui a empreender. Horário de trabalho. Que, no entanto, não é o decisivo. O que conta é horário para fazer o trabalho que está por fazer. Sim porque nunca levo trabalho para casa. Mas se me enfastiam os assuntos a tratar. O que fazer? Procrastinar. Só um bocadinho. É necessário. Porque depois é o embrenhamento total. Além de que enquanto faço este compasso de espera vou pensado em qual será a melhor forma de resolver os assuntos. No fundo, não procrastino a sério. Na verdade, só tomo tempo para me preparar. Senão demoro mais tempo no ato. Gosto de fazer as coisas depressa quando as estou a fazer. Sou impaciente. No entanto, depressa mas bem. É por isso, reforço, que preciso do referido for play.

AMBIENTE DE TRABALHO


Tita

18.05.17

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É claro que todos nós, se temos saúde, devíamos andar sempre contentes por ter saúde. Mas não. A saúde só está em primeiro lugar nas nossas prioridades quando há falta dela. No mais, existe a vida pessoal e a vida laboral. Acabei de dizer uma frase feita. E feita há muito tempo. É daquelas frases antigas. Do tempo das nossas avós quando já eram avós.

 

Toda a gente sabe que, se excluirmos as horas em que estamos a dormir, passamos mais tempo a trabalhar do que a viver o que, em princípio, mais nos importa. Coisa que nos devia chatear. E chateia. E só não chateia a quem viva um vazio e o trabalho lhe sirva também para o preencher.

 

O vazio está cheio de problemas para resolver, como as contas para pagar, os filhos para educar, a mulher ou o homem para aturar (ou a falta de todas estas coisas).

 

Há vazios de tal maneira grandes que as pessoas até se metem na administração do condomínio ou na astrologia.

 

Para além de uma certa tristeza, o vazio causa ao próprio principalmente irritação no local de trabalho. Porque o trabalho é coisa muito séria. Que isto não é só ir para ali à espera do ordenado no fim do mês.

 

As pessoas que se entregam ao trabalho da maneira irritada descrita sabem tudo sobre o respetivo ambiente. Sabem o que existe e sabem o que imaginam. Normalmente arranjam conflitos porque têm que dar forma emocional e emocionante às suas vivências ali. Baseiam-se quase sempre em mal entendidos que começam por conceber. E chateiam sempre os colegas. Também não gostam que os outros sejam bem-sucedidos. Porque consideram que dão tudo da sua vida por aquele trabalho. E se alguém merece ser recompensado, é o frustrado. Assim, revelam-se também invejosos e intriguistas.

 

Estas pessoas são essencialmente patéticas e basicamente umas chatas. Por isso cansa imenso ter que lidar com elas.

 

NÃO GOSTO DE TRABALHAR


Tita

13.04.17

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A propósito de trabalho, e só para concretizar o post anterior, devo esclarecer que pessoalmente detesto trabalhar. Já expliquei que não é pelo objeto do trabalho em si mas pelas atitudes das pessoas de trabalho e por causa (menos) das burocracias. Claro que, para além disto, o horário matinal também não se conjuga muito bem com a minha maneira de ser. Já o disse, gosto de liberdade. E o ter que acordar é penoso. Aliás, “ter que alguma coisa” é uma frase cuja concretização prática literalmente me magoa. Na verdade, o que eu queria era estar a fazer pareceres a seguir à meia-noite. E acordar no dia seguinte ao meio-dia com o trabalho todo arrumado. Depois era andar o dia todo a fazer o que me apetecesse. Nem que fosse só estar no sofá a ver televisão ou no computador a escrever quaisquer disparates. Claro que também podia ir até à praia ou apenas a uma esplanada, que faz bom tempo.

 

PRÓ TRABALHO


Tita

08.11.16

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Em geral, as pessoas são reativas. E é muito natural reagir a uma agressão. Creio que este processo tem a ver com o próprio instinto.

 

Por outro lado, a maior parte das pessoas tem uma inteligência média. Que se apura e promove ou se detriora. Tudo depende da atitude emocional com que cada um encara a vida e as coisas da vida.

 

Dada a forma como ainda estão organizadas na sua generalidade as organizações, e o facto de as pessoas estarem lá dentro, é difícil projetar a inteligência do individuo que trabalha.

 

Ao contrário, os sistemas onde operam os processos produtivos são rotineiros e, sobretudo, altamente espartilhantes, dando origem a erros e desvios graves designadamente no âmbito dos procedimentos de comunicação organizacional.

 

Tudo isto para dizer o que já se sabe: a maior parte das pessoas tende a ficar estúpida no local de trabalho. E estúpido quer dizer intransigente, intriguista, etc. e fulanizado.

 

P.S. Fulanizado: aquele que encara sempre as questões laborais e respetivas envolvências numa perspetiva eminentemente pessoal.

 

AMBIENTE DE TRABALHO


Tita

04.11.16

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Toda a gente sabe que, se excluirmos as horas em que estamos a dormir, passamos mais tempo a trabalhar do que a viver o que, em princípio, mais nos importa. Coisa que nos devia chatear. E chateia. E só não chateia a quem viva um vazio e o trabalho lhe sirva também para o preencher.

 

O vazio está cheio de problemas para resolver, como as contas para pagar, os filhos para educar, a mulher ou o homem para aturar (ou a falta de todas estas coisas).

 

Há vazios de tal maneira grandes que as pessoas até se metem na administração do condomínio ou na astrologia, por exemplo.

 

Para além de uma certa tristeza, o vazio causa ao próprio principalmente irritação no local de trabalho. Porque o trabalho é coisa muito séria. Que isto não é só ir para ali à espera do ordenado no fim do mês.

 

As pessoas que se entregam ao trabalho da maneira irritada descrita sabem tudo sobre o respetivo ambiente. Sabem o que existe e sabem o que imaginam. Normalmente arranjam conflitos porque têm que dar forma emocional e emocionante às suas vivências ali. Baseiam-se quase sempre em mal entendidos que começam por conceber. E chateiam sempre os colegas. Também não gostam que os outros sejam bem-sucedidos. Porque consideram que dão tudo da sua vida por aquele trabalho. E se alguém merece ser recompensado, é o frustrado. Assim, revelam-se também invejosos e intriguistas.

 

Estas pessoas são essencialmente patéticas e basicamente umas chatas. Por isso cansa imenso ter que lidar com elas.

SUBORDINAÇÃO MORAL


Tita

08.04.15

 

As pessoas trabalham muito justamente por dinheiro. Existe uma figura que se chama subordinação jurídica a que as pessoas se sujeitam portanto por dinheiro. A subordinação jurídica é a obrigação de obedecer a ordens e instruções em matéria de trabalho da pessoa ou das pessoas que representam a entidade patronal perante o trabalhador. Com a subordinação jurídica vem a subordinação moral. Ou seja, uma decorre da outra. Com o passar do tempo, a subordinação moral aparece como uma doença de caráter progressivo. E em muitos casos avançados leva ao temor reverencial. E tudo porque as pessoas precisam do dinheiro que ganham a trabalhar. Quando sucede que a entidade patronal deixa de pagar, mantém-se a subordinação jurídica enquanto os assuntos se resolvem a bem ou a mal. Mas, como que magicamente, desaparece a subordinação moral. Era assim, com o estado de espírito de quem pouco tem a perder que todos nós deveríamos desenvolver a nossa atividade laboral.

O NOSSO TRABALHO


Tita

05.09.13

 

Tive uma amiga que sabia o que gostava de fazer na vida. E era boa nisso. Enquanto fez. Depois as coisas complicaram-se e ela deixou de poder trabalhar no que gostava e sabia para ir fazer uma coisa completamente diferente. Para se sustentar. Salvo as exceções conhecidas, todos temos que trabalhar para viver.

 

Desde aí começou a beber. Por causa da dor. E bebeu durante muitos anos. Até não poder clinicamente mais. Sabe-se que beber é uma das formas que existem de conviver com o denial vital. Certamente que em muitos casos bebe-se para sobreviver. Os sem-abrigo fazem isso, por exemplo. Num processo que leva à morte, bebem para não morrer imediatamente da lucidez. O organismo tem limites para a dor.

 

Mas se todos temos que trabalhar para viver porque razão a maioria de nós não bebe para esquecer o facto? Gostamos do que fazemos? Creio que sim. Que é isso. A maioria de nós não gosta em especial de nada de especial. Por isso gosta do que tem sem estar apaixonado. Somos diferentes da minha amiga.

 

A paixão pelo trabalho é de matar qualquer um de inveja. A falta de paixão no trabalho é apenas um facto comum e bem aceite. A necessidade de paixão no trabalho pode levar uma pessoa a escolher a companhia mais ou menos permanente de uma garrafa de whisky ou outra coisa que tal. Tudo depende de como nos corre a vida.

 

INTRIGA LABORAL


Tita

25.09.12

Consta que o ambiente que se vive no edifício onde trabalho está temperado pelo vicio da intriga. Disseram-me isto recentemente. Não sabia. Sinceramente. Sem ironias. Não sabia mesmo.

 

A ingenuidade em mim é uma endemia. E isto é um aspeto da questão de não saber. O outro ponto tem a ver com uma espécie de hábito de querer  “passar por fora do dia a dia”. Faço-o  por timidez e desinteresse.  A timidez não se explica. O desinteresse é dirigido ao coletivo. Olhando para o conjunto das pessoas, não estou interessada. Por outro lado, pode suceder que me interesse por uma ou outra, olhando para o individuo. Tenho interesse pelo individuo. Foi aliás numa conversa individual que fiquei a saber. Das intrigas.

 

Em resumo, não dou conta dos intriguistas porque finjo que não vejo as pessoas e não vejo nas pessoas o que elas fingem ser. Ando neste meu dia a dia apartado e assim parece que tudo corre bem.  Por isso a noticia caiu-me mal.  As coisas deixaram-me de ser o que me pareciam. Afinal saltitam por aí pró-terroristas pequeninos amadores. Pessoas empenhadas em prejudicar outras numa área sagrada. A da subsistência física e moral de cada um. 

 

Metade da nossa vida acordada passa-se no trabalho. A outra metade depende do salário e de alguma realização profissional que a espaços se vá conseguindo.  Atentar contra isto é tão grave que está tipificado no Código Penal. Está tipificado de facto. Mas cede por falta de prova.  


Regra geral, a intriga laboral não se deixa expor. Faz-se de pequeninos ditos, de ligeiros “à parte”, de encenações afetivodepressivas e superficialíssimas colaborações entre idiotas, invejosos, medíocres, inseguros ou frustrados. O facto danoso nunca é  realizado de uma só vez. É algo que se vai construindo muito devagar com o tempo. Igualmente, o dano também não aparece com os contornos muito nítidos. O dano é refletido no desinteresse e na desmotivação com que cada um de nós dá por si a sentir antes de enfrentar cada dia de trabalho.


De facto, eu só não sabia porque não queria. Ver-me a sentir. Como os outros.


EM CIMA DO JOELHO


Tita

27.06.12

 

 

 

Quando se tem a mania de que se é um perfecionista o melhor é trabalhar sempre "em cima do joelho". A única forma de fazer alguma coisa acabada e em tempo útil.

 

No mais, ninguém tem tempo para as coisas perfeitas. Quando estão prontas já todos se foram embora, mudaram de canal ou compraram uma alternativa qualquer.

 

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