CIÚMES
Cat2007
01.03.17
“Não tenho nada para te dar” é um texto que escrevi há algum tempo. E, porque me apareceu nas Memórias do Facebook, estive a relê-lo. Fala de amor. Não importa, porém, dizer aqui o que escrevi lá. De outro modo, estaria a repetir-me.
Enfim, não era aparentemente necessário este introito para falar do que ora me interessa, que é o ciúme. Só que o texto se referia a uma pessoa ciumenta e por isso lembrei-me.
Enfim, ando a empreender silenciosamente no facto de não ter ciúmes. Nunca tive. Aqueles ciúmes que ocorrem recorrentemente no âmbito de uma relação que não está para acabar (por causa de outra pessoa). Não tenho, como disse.
De facto, não me entretenho a procurar pistas ou a inventar cenários. Não me preocupa saber que vai sair com as amigas e quantas são. Não quero saber se trabalha no meio de figuras públicas e demais gente conhecida. Não me interessa com quem almoça ou se esteve a conversar longamente com alguém bonito e bem-disposto.
Depois, noutro texto (já que agora não tenho tempo), explicarei melhor a razão pela qual me parece que os ciúmes são tiros no próprio pé, bem como é certo que os mesmos não provam nada em relação ao amor do ciumento.