CUMPRIR AS REGRAS
Cat2007
19.09.16
As regras obedecem a princípios. Mas isto não é verdade na prática. As regras não respeitam os princípios. Muitas delas. Assim, deviam ser banidas. Essas regras. Ou, pelo menos, substituídas por outras. E é por isto que bem sabendo que sou obrigada a isso, nunca gostei de cumprir regras que não percebo. Daí, resolvi licenciar-me em Direito.
De facto, é de sublinhar que as regras que não respeitam os princípios são normas de “apertão”. São imposições puras e, muitas vezes, ingerências. Claro que, estou a falar de normas jurídicas. Ou seja, das normas que regulam as condutas humanas em ordem a uma estruturada organização da sociedade nos campos económico, social, ecológico, das relações internacionais e na área da vida das famílias. Como se vê, as normas jurídicas estão por todo o lado, acompanhando o nosso dia-a-dia e metem-se dentro das nossas casas.
O problema com este meu problema de resistência a modeladores de conduta puros é que, pela força do hábito de fugir, acabo por não cumprir com as autovinculações. Ou seja, com as regras predefinidas por mim própria para fazer alguma coisa. Simplesmente não cumpro. O problema é quando isso colide com as expetativas de terceiros criadas por mim. Nestes casos, devia ser punida por não respeitar os princípios.
E tudo isto vem a propósito de eu ter dito aqui que publicaria um capítulo por dia (do livro) entre as 17h e as 21h. Ora sucede que já sucedeu que no mesmo dia cheguei a publicar três capítulos e fora do horário predeterminado.
Era para pedir desculpa.