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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

GRATIDÃO


Tita

26.12.21

Depois do Natal - João Donato (letra da música) - Cifra Club

 

Hoje é dia 26. De dezembro. O que significa que passou o Natal. Toda a gente recebeu e enviou as suas mensagens de Boas Festas. Através do telemóvel, do Facebook e/ou de outras redes sociais (RS). Por isso, malgrado não ter deixado nenhuma mensagem festiva nas RS, dei cumprimento pelo telemóvel.

Propositadamente, não vim aqui escrever nada sobre a quadra. Porque considerei que poderia ser excessivo partilhar um bonito conto de Natal, um poema cheio de profundidade, citar com propósito um grande autor ou, mesmo, o Papa. Excessivo porque há muito quem o tenha feito. E pode ser que estejamos já todos fartos.

Mas não sou daquelas pessoas que não gosta do Natal por causa do consumismo ou porque entende que a festa só faz sentido para as crianças, entre outros motivos.

Ao contrário, eu gosto do Natal porque gosto das minhas pessoas e posso passar mais um bocado de qualidade com elas. Afeto, alegria e tranquilidade. É o que espero do Natal e é o que o Natal me te proporcionado. De maneira que me sinto grata.

 

A INCOMPETÊNCIA NAS RELAÇÕES DE AFETO


Tita

21.11.21

Nem sempre eu acerto: como estragar um bolo. Várias dicas :( – BLOG  utensílios

 

O que sentir, e depois pensar, quando uma pessoa que gosta de nós nos faz mal sem querer? Isto sucedeu-me. Confiei. Sai prejudicada. E agora tenho de arcar com as consequências e, naturalmente, resolver os problemas que me deixaram. Que não têm solução fácil. Ao que acresce uma certa confusão de sentimentos.

Uma vez que não estou para ficar a sentir-me pior, decido que não me dá jeito começar a empreender no facto de que talvez aquela pessoa determinada, conscientemente, não gostasse tanto assim de mim. É que não me dou bem com este tipo de desilusões. Aquelas que têm a ver com a confiança nos afetos. Embora esteja um bocadinho desconfiada. O que procuro contrariar, querendo crer que não foi falta de interesse por débito de afeto. Antes, prefiro pensar que foi certamente  incompetência.

Mas digo isto, falo de incompetência afetiva, como se fosse uma coisa menor. Ora, a incompetência nas relações tem na essência uma falta de reciprocidade nos afetos. O que magoa na mesma. Mas  é menos mau se não for consciente. Se não for por mal. Se for apenas o resultado de alguma falta de sensibilidade e de inteligência.

Como é evidente, no plano afetivo, é muito importante ser-se competente. Na área das emoções, está em causa o índice de felicidade do consumidor, o qual, ao contrário dos preços dos bens e serviços, se pretende elevado.

O certo é que, quando uma pessoa que gosta de nós sinceramente (afinal no máximo da medida do que sabe e pode) nos prejudica a sério, temos de deixar passar. Não vale a pena imaginar que as pessoas poderiam esforçar-se mais. A partir de um determinado nível de esforço, a incompetência é, por definição, a incapacidade de fazer melhor. Por isso, a única coisa a fazer é ir em paz. Virar costas, sem pedir contas e não ficar desiludido.

Resta acrescentar que, eu cá, mesmo com a receita à frente, sou péssima a fazer bolos, por exemplo.

 

OS PEQUENOS CANALHAS


Tita

01.12.20

O acolhimento necessário da criança ferida do adulto - Toda On

 

Sei de um rapaz que, em criança e depois na adolescência, ouvia permanentemente elogios da mãe. O mais inteligente, o mais bonito, o mais forte, e por aí fora. Na verdade, aquela mãe, sem nunca demonstrar porquê, sem jamais o por à prova, dizia-lhe sempre que era o maior, sendo que ele se convenceu firmemente disso.

Claro que, desde muito pequenos e pela vida fora, temos de enfrentar os outros e as situações fora de casa. Sobretudo, a escola e, mais tarde, o trabalho e, claro, o amor. Assim, aquele rapaz descobriu que não era bem o que a mãe lhe tinha dito (o que, de resto, não existe). Que, afinal, era só uma pessoa como as outras, embora baixo e com pouco cabelo.

Então, deixara de acreditar na mãe, e, portanto, sentia raiva dela. Igualmente, enganava a namorada de há um ano porque, consequentemente, não confiava em mulher nenhuma que lhe tivesse afeto. E, por fim, não tinha boa relação com os colegas de trabalho por sentir-se sempre pressionado (por si mesmo, claro) a mostrar mais do que eles.

Apesar de perceber os seus problemas, compreendendo que sofria, não consegui sentir empatia. Um gajo que já não gosta da mãe, que engana a namorada e que faz a vida negra aos colegas de trabalho…

Como todos os que são assim, este era apenas um tipo que procurava a fórmula para sentir-se melhor com o que fazia. Para ser desculpado pelo que de mau praticava. Não tentava reinventar os seus afetos e, tão pouco, queria saber do valor da humildade.  

Quero lá saber dos passados infantis, de pessoas atualmente infantis, mas que já são adultas. Não há nada pior do que um adulto-criança. Um pede-pede, mas não quer comer a sopa de legumes. Em suma, um pequeno canalha.  

 

GOSTAR COMO RESPIRAR


Tita

18.07.18

 

 

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A autoestima, sendo, antes de mais nada, uma decorrência do instinto de sobrevivência, é sobretudo um reflexo das manifestações reiteradas de amor dos pais ou de quem os substitua. Neste contexto, a criança compreende que tem valor intrínseco, qualidades que justificam aquele afeto, e, deste modo, inicia e prossegue o seu processo de construção da autoestima.

 

Por outro lado, ninguém nos ensina o que é o amor. Nós gostamos de quem nos faz bem. É isto que dita o instinto de sobrevivência. Anote-se que a fragilidade das crianças determina a quantidade de afeto que elas sentem pelos pais. E nada disto tem a ver com a autoestima. 

 

Rejeitam-se, porque enganosas, frases como as seguintes: “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”; “Se não gostas de ti, não gostas de ninguém”, e outras deste género.

 

Gostar é um ato tão natural como respirar.

 

AFETO


Tita

19.01.18

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Em vez de se esforçarem, as pessoas podiam só gostar umas das outras. Porque é isso que as outras pessoas procuram nas outras. Que gostem delas. As outras pessoas querem que as outras pessoas gostem delas. Pois. É verdade. É a busca de afeto que nos move a todos. Só que, no meio do caminho, as pessoas deixam de saber isto. E procuram promoções, automóveis e casas. São como beijos e abraços estas coisas para as pessoas.

OS TIPOS QUE DETESTO


Tita

04.01.18

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Tenho um amigo alemão que ignora as pessoas por quem não tem verdadeiro afeto. Também gostava de ser assim. Na verdade, as pessoas que não têm verdadeiro afeto por nós, se se aproximam muito é porque querem alguma coisa. Nem que seja só “despejar o saco”.

 

Eu, infelizmente, exponho-me um bocado a essas pessoas. Sendo certo que não faço o contrário. Ou seja, não peço nada a ninguém e muito menos vou falar de mim a quem quer que seja. Sou, portanto, uma criatura voluntariosa e um tanto parva. Claro que as pessoas que falam imenso delas próprias dizem muito pouca coisa que preste. Dizem muito pouco de si, na verdade. Talvez porque não conhecem da matéria. É tudo exterior. As pessoas que falam imenso de si, falam de si de fora para dentro. Vão ao mundo para se explicarem sem que previamente se permitam à síntese entre o interior e o exterior. É claro que se trata de um tipo de discurso que não interessa a ninguém. E a mim não interessa particularmente. A questão é que ofereço o corpo e a alma ao sofrimento. Como se devesse alguma coisa.

 

Temos que ser humanitários. Se calhar é esta frase que me impele a ficar a aturar. Não nos podemos esquecer que Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar. Isto ouvi eu na igreja. E ouvi também que o Cristo foi morto por nós, devendo nós carregar tamanha culpa e andar para aí na vida a sofrer. É verdade que, resumidamente, a igreja incute-nos a ideia de que não estamos na vida para ser felizes.

 

Bom, mas uma vez definitivamente afastada da igreja, e não de Deus, volto ao que inicialmente estava a dizer. Sou dada a chatices. Permito que as pessoas me importunem. O que é muito mau. Para mim, sobretudo. Porque essencialmente me desgasto. No entanto, o pior destes processos nem é isto. O pior destes processos é que os respetivos responsáveis não dão o devido valor ao que fazem. Ou seja, não assumem uma consciência efetiva de que chateiam imensamente as suas vítimas. Aliás, nem vêm vítimas. Vislumbram, antes, amigos. E têm a distinta lata de imaginar que são gostados. Pois eu digo: sinto um desprezo profundo por todas as pessoas a quem este texto é dedicado.

 

TROCAS DE AFETOS


Tita

28.09.17

 

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Não gosto de trocas de afetos com qualquer um. Nem que me façam favores que eu não peço. Não me venham dar nada, por favor. Não costumo pedir favores. Nem quando é devido que o faça. Detesto que me toquem. Muito menos que me abracem. 

 

Mas há umas pessoas que se põem a fazer estas coisas e uma pessoa não tem como as impedir. Porque são umas intrusas profissionais. É aquela gente que quer provar a toda a gente que tem “um coração enorme”. Como que a quererem dar tudo a todos. Porque são seres humanos assim. Muito humanos. Ora, todos sabemos que quanto mais humano se é menos qualidades se tem. É da Bíblia.

 

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