![]()
Isto por aqui tem andado um bocado parado. Se considerarmos que os capítulos publicados não dizem respeito às minhas atividades. Sim, porque este blog respeita essencialmente às minhas atividades.
Por outro lado, confesso que a ideia de publicar os capítulos do livro (eu chamo-lhe livro mas pode ser por mera pretensão) me está a assoberbar agora. É que agora tenho que escrever muita coisa de raiz, sendo coerente e tentando manter o estilo. Porque a coisa ainda só vai a meio. Na verdade, até aqui limitei-me a fazer copy & paste daquilo que já estava escrito. Neste momento, tenho muito feito, inclusive o fim da história. Mas precisa de ser tratado. Estou assim obrigada a proceder diariamente a tal tratamento. E é então por isso que não falo das minhas outras atividades. Por falta de tempo.
No, entanto, hoje pode ser aqui. Aqui do trabalho. Consegui fazer (acabando agora) um parecer (para o ministro) num dia e meio. Que era para ser feito em cinco dias. Andava quase em pânico. Com o prazo de cinco dias. Achava que era curto. E, portanto, como andava em pânico, fui gastando o prazo sem fazer nada. Porém, como disse, fiz num dia e meio. Claro que não ficou como eu gostaria. Mas para o que importa, o parecer foi validado sem objeções. Estou francamente aliviada. E com tempo.
No fundo, o que estive a dizer era para chegar aqui. Ao tempo de que agora disponho para escrever qualquer coisita. Não que o trabalho tenha acabado. O trabalho nunca acaba. Mas posso remeter os assuntos para segunda-feira.
Gostaria agora de falar do tempo. Em minha opinião, o tempo está o ideal porque já posso vestir os meus blazers. Com o calor que estava não se podia praticamente andar vestida. Por isso, embora não gostando particularmente (por não estar habituada), acabei por aderir aos vestidos. Agora já estou habituada, podendo dizer que já gosto de vestidos. É claro que se o feedback tivesse sido negativo, seria uma única vez que me vestiria assim. Tem que se compreender que eu era insegura quanto aos vestidos.
Nesta linha de raciocínio, vale a pena reconhecer que dependo do alheio. Não me importo muito com o que dizem. Mas preocupo-me com o que verdadeiramente as outras pessoas (com quem me cruzo e interajo) pensam. Os outros. Creio que, no que diz respeito aos raciocínios não exteriorizados, as pessoas são muito mais honestas do que quando falam. Disse honestas mas posso corrigir para sinceras (porque há gente que é intelectualmente desonesta).
No entanto, não me importo que alguém não goste sinceramente de mim. Ou dos meus vestidos. O que importa é a sinceridade em detrimento de jogos jogados só para chatear. E a este propósito, vem a propósito dizer que também não faço questão que me massagem o ego. De uma forma falsa ou sincera. Não importa. As pessoas que fazem essas coisas aos outros querem sempre qualquer coisa em troca. E eu gosto de dar. Mas não me posso espalhar, perdendo-me de mim e dos meus interesses e necessidades. É de sublinhar que as pessoas que nos alimentam o ego, não o fazem, pensando em nós mas nelas próprias. Como sabemos.