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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

A MÚSICA CERTA


Tita

21.08.17

 

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Há uns tempos que não venho aqui escrever. Antes das férias estava bastante ocupada. Agora nas férias estou de férias, tendo pouca disponibilidade para aturar o computador. Porém, a vida das crianças já me incomoda um pouco. Não estou nessa onda de pensamento.

 

Agora tenho pensado na empatia. Basicamente, a empatia consiste em imaginar que se calça os sapatos de outra pessoa para assim ver melhor o mundo dela. Tomei decisões nestas férias. Fazer um esforço para ser mais empática. Na verdade, só para ser o que sou sem receios.

 

Tenho estado a ouvir músicas de que nem me lembrava. Coisas de quando tinha 16 anos e depois 18.  Isto levou-me naturalmente a esse passado e à minha própria natureza. Quando parece que já nos esquecemos de quem realmente somos é importante marcar encontros connosco. Há coisas que parece que já não são mas que afinal estiveram sempre dentro de nós durante o tempo que passou. É importante meter umas músicas a rodar, de facto. A música é uma espécie de máquina do tempo. É sempre possível voltar lá se temos a música certa.

 

Uma das coisas que mais gosto em mim quando era adolescente é a confiança. Tinha o bom hábito de confiar em mim e nos outros. Uma coisa está ligada à outra. Esta de confiar e da autoconfiança. E tudo isto tem também a ver com o amor próprio.

 

E eu gosto de mim porque me considero muito justamente uma boa pessoa.

 

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Tita

14.05.16

 

Muito de vez em quando leio coisas que escrevi aqui. E há coisas que escrevi aqui que detesto. Porque considero que não são textos feitos com jeitinho. Os piores são aqueles em que eu queria mesmo dizer certas coisas. Quero dizer, os posts pensados. Os melhores são os que me assaltam. Isto é a minha opinião. Quem vem aqui ler pode pensar outra coisa qualquer.   

 

Já me disseram que não comentam nada aqui por receio e dúvidas. Não sei de quê. Explicaram-me que era por eventual “falta de andamento”. Não sei o que isso quer dizer. Acho que as pessoas que têm vontade de dizer coisas neste espaço, deviam fazê-lo. Quando escrevo, escrevo só para mim. Mas quando público, vai para o ar, e deixa de ser meu. Portanto, quem quiser vir para aqui espalhar-se, é bem-vindo. Seja como for, respeito os silêncios que se impõem.

 

No mais, nada de novo no reino da Dinamarca. “Hamlet” à parte, ontem fui fazer umas comprinhas e hoje fui ao ginásio. Coisas boas. Que me deixam mais positiva. A mim, que tendo ao sofrimento. Por ser negativa. Por achar sempre que tudo pode correr pelo pior. Mesmo quando as evidências me vão dando sinal do contrário.

 

A propósito de teatro, já que mencionei o “Hamlet”, não vou ao cinema desde a “Carol”. Portanto, não cabe aqui fazer crítica de cinema. Gostei do post sobre a Norma de Almodovar. Modéstia à parte. Nunca mais escrevi nada assim sobre cinema.

 

No trabalho acham um disparate a minha psicoterapia. Dizem que devia ir “fazer tiro aos pratos”. Para já, vejo um bocadinho mal. Aposto que não partia prato nenhum. A não ser à mão. Por meu lado, penso que toda a gente devia fazer. Não tiro, mas psico. Venho de lá sempre mais crescida por 15 dias. Depois surgem novas dúvidas. E já passaram 15 dias. Volto a regressar mais crescida por 15 dias. Na verdade, não tenho grande maturidade. Mas noto que a maior parte das pessoas também não tem. Mesmo as mais velhas. 

 

Acho que falo aqui demais da psico. Mas percebo porquê. É que isto aqui também serve para a ordenação da situação. Da minha. É como que um complemento. E aqui é de graça. Por isso digo que escrevo para mim. Mas é só nesta vertente. Há um lado em que se trata de partilhar, Pode ser que alguém se identifique. Não é?

 

EMPATIA


Tita

02.02.13


Empatia é a disponibilidade para alcançar a dimensão dos outros. Significa estar disponível para perceber o outro. Já não sei onde é que li que isto nos faz muito bem e contribui muito para a nossa felicidade. No entanto, não tenho dúvidas de que sofro de défice de empatia. Por isso não aguentei mais de duas sessões de uma terapia de grupo que me foi sugerida mas que não era para mim.


Estava lá um Joaquim com quem consegui estabelecer logo uma relação de grande antipatia. O tipo estava sempre a lamentar-se porque nada na vida era como ele queria. Estava desempregado porque não aceitava qualquer emprego, rejeitando propostas, e não tinha namorada porque só aceitava mulheres do tipo Adriana Lima para cima. E claro, nunca tinha coragem de falar com elas. Depois ia para ali lamentar-se.


Pois eu disse logo ao médico que aquele Joaquim me irritava porque me parecia ser um “merdas”. E se ele julgava que eu ia agora partilhar as minhas fragilidades com um “merdas”, enganava-se. E pronto. Lá se acabaram as sessões de terapia de grupo para mim. Contudo,o médico disse-me que o Joaquim estava a sofrer. Tentei então ser empática à distância mas como se depreende deste texto, não resultou.


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