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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

AS ÁRVORES ESTÃO SEMPRE DE PÉ


Tita

12.12.18

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Claro que todos gostaríamos que todos gostassem de nós. Só para não acontecer o contrário. Ou seja, que alguns não gostem. Porém, nem que seja por causa da existência de energias incompatíveis (quer dizer, por nenhuma razão aceitável), há sempre quem não goste de nós.

 

E quando alguém não gosta de alguém, há sempre a tendência para espalhar palavras ou praticar ações contrárias aos interesses do não-gostado, o qual, de vez em quando, por causa disso, lixa-se.

 

A questão fundamental centra-se, pois, na forma como uma pessoa pode evitar ser lixada. Depois de refletir um bocadinho, conclui que não há forma. A não ser que chegasse ser muito bom como uma árvore de porte. E não chega. Mas consola. Consola porque, na verdade, os problemas apenas criam verdadeiros problemas quando em consequência os indivíduos soçobram. Ora, as árvores estão sempre de pé.

 

GOSTAR DO PRÓXIMO


Tita

06.06.17

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Em casa. É o melhor sítio onde se pode estar. Também gosto de estar na cama. Uma vez uma miúda disse-me que a cama é o útero. Pareceu-me logo que ela tinha razão.Acho uma grande maçada estar e ser integrado. A não ser que seja em casa. Na nossa casa (aqui temos que nos sentir bem, evidentemente). Estar integrado é fazer parte de alguma coisa e, sobretudo, acreditar nela. Compreende-se, portanto, o número absurdo de gente desintegrada que por aí anda. Bom, mas ainda bem. É muito positivo não acreditar nas coisas que não se percebem e ter uma sensação de desadaptação. É positivo porque desenvolve um certo espírito inconformista, logo um certo dom de ser criativo.

 

De qualquer forma as pessoas só são iguais porque acreditam que sim. Mas não são. As pessoas mais iguais são muito diferentes. Todas as pessoas não partilham de valores e emoções análogas. E falo de valores estruturais e emoções persistentes. As pessoas esforçam-se. É só isso.

 

Em vez de se esforçarem as pessoas podiam só gostar umas das outras. Porque é isso que as outras pessoas procuram nas outras. Que gostem delas. As outras pessoas querem que as outras pessoas gostem delas. Pois. É verdade. É a busca de afecto que nos move a todos. Só que, no meio do caminho, as pessoas deixam de saber isto. E procuram promoções, automóveis e casas. São como beijos e abraços estas coisas para as pessoas.

 

Mas, por outro lado, gostar de alguém não é uma decisão. Não é uma decisão que as pessoas possam tomar. Assim, as pessoas não podem gostar das outras pessoas só porque querem. Ouvi, aliás, dizer que a aura tem um papel muito importante nisso. Nisso de gostar dos outros. Trata-se da energia que cada um emana e que o outro não gosta ou, mesmo, não consegue suportar. A energia tem reconhecidamente efeitos poderosos. Há sítios cheios de má energia. O pior, é que não é dos sítios é das pessoas que por lá respirar. É por isso que as pessoas não podem gostar das pessoas, quando querem que as pessoas gostem de si. Das pessoas. E cada um de si próprio. De qualquer modo, não vejo como é que alguém com má energia não se autoconsome.

 

GOSTAR DEVAGAR


Tita

11.05.17

 

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É certo que começamos a gostar antes de conhecermos bem. E não há dúvida nenhuma de que somos parciais em relação às pessoas de quem gostamos. Como disse num outro post, “para os amigos tudo para os outros a lei”. Reformulando, eu diria que “para quem gostamos tudo para os demais a lei”. É que queria incluir aqui a família nuclear e a minha pessoa (a minha pessoa não sou eu, evidentemente. É a pessoa que eu amo).

 

As relações de afetos, que não são, portanto, afetadas pela lei, vivem de outras regras. Regras que são especiais porque são concebidas para servir as conveniências de cada relação de per si.

 

Mas para que tudo isto funcione é necessário que não existam grandes ilusões sobre o outro. É, antes pelo contrário, preciso saber dos seus handicaps e defeitos, gostando mesmo assim. Onde não se instala a ilusão não decorre a desilusão. E é importante a falta de capacidade para surpreender.

 

É por coisas como as que deixei ditas que eu sou mesmo muito devagar. Posso gostar de uma pessoa (porque gostar é, como disse, uma coisa que acontece), mas não a deixo chegar muito perto de mim sem um estudo prévio aturado. Porque quando deixo que se cheguem mais perto é sempre perto demais. Em tempos que não tive esta atitude, construi pessoas e, naturalmente, lixei-me.

 

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