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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

NO MAIS, HÁ OS MALUCOS


Tita

23.09.20

OS Malucos - Home | Facebook

 

A lógica na prática consiste num processo difícil, trabalhoso, segundo o qual se caminha de facto em facto até chegar a uma conclusão factual ou verdadeira. Importa dizer a verdade. De outro modo, é muito complicado viver as relações. Sejam elas de que género forem.  

Detesto quando desafiam a minha capacidade lógica e vêm com raciocínios pré-inteligentes a querer comprovar que as coisas que digo (ou escrevo) não terão, afinal, tanto sentido como isso. Tudo porque o que disse (ou escrevi) não serve os interesses de quem agora se manifesta.

Ora, a lógica tem a ver com a honestidade. E eu não costumo mover-me pela força de motivações que me conduzam à mentira. Admito, claro, a ignorância que precede o erro. Mas isso é outra coisa.

Com efeito, é como disse, as pessoas desonestas é que não fazem sentido quando se expressam. No mais, há os malucos. E pronto. 

 

DESONESTIDADE INTELECTUAL


Tita

10.11.18

 

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O que uma pessoa intelectualmente desonesta pretende é marcar a posição que lhe é mais conveniente em face de um terceiro de boa-fé que tem interesses contrapostos aos seus, independentemente da natureza de tais interesses. 

 

A desonestidade intelectual parece burrice. Mas não é. É desonestidade intelectual. Tal como o burro, o desonesto não pensa bem. Porque não faz a avaliação correta dos fenómenos e dos conceitos, não transmite a noção exata do peso dos elementos envolvidos e não estabelece as ligações certas, do ponto de vista lógico, entre as diferentes fases do processo racional que conduzem à conclusão a produzir e que, de facto, é produzida. A diferença é que o burro não consegue e o desonesto não quer.

 

HONESTIDADE


Tita

15.12.17

 

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É bom terminar o que há para fazer e perceber que ainda resta tempo. Tempo para as coisas que devíamos ter sempre tempo. Neste caso, tempo para escrever. Não sei se já disse isto, mas vir aqui expor é um exercício que me é muito grato. Porque designadamente me ajuda a organizar as ideias. O que, por sua vez, faz com que a cabeça fique leve (uma vez que se liberta de matérias acessórias e diversas sujidades). O que também, por sua vez, alivia o coração. Daí a última das consequências: a impagável leveza do ser. Claro que isto também me acontece com a terapia. Isto das arrumações. E, por falar nisso, ontem lá fui eu.

 

Ontem estava muito apreensiva com um telefonema que tinha que fazer. Tratava-se de uma reclamação. O meu problema era que não estava bem certa de que reclamava com razão, embora me parecesse que sim porque o resultado das coisas não batia certo. A questão estava na palavra dada. Não me lembrava que palavra tinha dado. Se, de facto, tinha combinado aquele resultado ou se tinha dito, antes, outra coisa mais (legitimamente) conveniente para mim. Acresce que me parecia que a reclamação não valia a pena, uma vez que não estava a ver como se podia corrigir o problema sem destruir tudo para voltar a fazer tudo de novo. Bem, mas para o que importa, lá reclamei a custos interiores que não se notaram pelo lado de fora. E, afinal, o problema foi facilmente resolvido.

 

Como é evidente, a terapeuta ajudou-me nesta situação. Porque a consulta foi prévia ao telefonema. E ajudou-me com uma pergunta: “porque é que é tão exigente consigo?”. Sim. Porque serei eu tão formalista? Terei a cabeça formatada pelo Direito? Um amigo meu que também tirou o curso disse-me em tempos que “fazer Direito ensina a pensar”. Enfim, não sei. Sei que damos muita importância às regras e ao que ficou acordado. Assim, para mim, a máxima de que “para os amigos tudo para os outros a lei” funciona em grande quando eu sou os outros. Ou seja, aplico-me a lei. E, por outro lado, é igualmente certo que, para mim, para os amigos não é tudo. Antes, a lei para toda a gente.

 

Sei lá eu porque sou assim. Aposto que o curso não tem nada a ver com isso, bem vistas as coisas. Basta ler os jornais e ver a quantidade de licenciados em Direito que não aplicam nem se aplicam a lei. No fundo, é capaz de ser tudo uma questão de honestidade.

 

COM TODA A FRANQUEZA E HONESTIDADE


Tita

09.02.13


Não percebo aquelas pessoas que dizem “digo-lhe com toda a franqueza” e “honestamente lhe digo”. Não sei. Parece assim à primeira vista que são mais francas e honestas do que o resto do mundo. E  dá também a ideia que estão a dizer aos outros “eu sei que não é habitual jogar-se este jogo mas comigo é assim. Franqueza e honestidade”. Uma agressão, portanto, e por um lado. E uma mentira óbvia,  por outro.  


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