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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

PENSAR MAL DOS OUTROS


Tita

12.06.18

Resultado de imagem para pessoas

 

De acordo com as melhores convicções, vícios, manias, inconsciências atuantes, do egoísmo puro, é péssimo ter má opinião generalizada do outro, dos outros. Atrapalha os movimentos. Impede o fluir natural da vida própria. Provoca angústia por virtude da dúvida e, até, do medo.

 

Numa (ou mais do que uma) palavra é um veneno para a espontaneidade e uma barreira para o amor recebido porque dado (qualquer género de amor, embora o amor profundo seja de um só género e possa acontecer em qualquer contexto, sentido  por nós em relação a qualquer pessoa - basta excluir o desejo sexual  desta impressão para se compreender como é verdadeiro e único o amor sentido na alma, o que dá vida).

 

Pensar mal das outras pessoas, enquanto ponto de partida para a vida do dia de hoje, abre à solidão o caminho para o nosso espírito. Quanto mais longe do outro, mais distante de mim. Não sei se alguém já disse isto. Pode ser. Não sei. Eu digo.

 

DE PEITO CHEIO


Tita

13.03.18

Resultado de imagem para respirar

 

Quando se anda de peito cheio não se anda bem. Se subimos uma longa escada, por exemplo, a certa altura, começamos a ter dificuldades em respirar. Não é que nos falte o ar. Antes pelo contrário, é porque temos oxigénio a mais nos pulmões. Assim, é preciso expirar e não, como se imagina, inspirar. Certa vez, li num livro que um certo dito louco andava pelo hospital a empurrar um carrinho de supermercado com as rodas para cima porque, segundo explicava, não queria que lhe metessem porcarias dentro do mesmo.

 

É verdade que o nosso peito pode encher-se por causa de alegrias porque nem sempre nos colocam coisas más dentro do carrinho de supermercado. Mas, mesmo nestas situações, não pode manter-se assim por muito tempo. É, como disse, por causa do oxigénio a mais. Um descuido, um abuso, e podemos ter um ataque cardíaco ou qualquer coisa do género. Por outro lado, do lado como comecei este texto, quando não é de felicidade, o meu peito também se enche, em sentido contrário, de descontentamento.

 

As razões do meu descontentamento são pessoais. São sempre pessoais. Chateio-me a sério com aquilo que faço e não faço bem. É de posicionamento aquilo de que falo. Da forma como, por vezes, às vezes sem sentir, me coloco em relação à envolvente.  Eu sei sempre de quem gosto. Já vi um monte de mal na vida para saber o que não quero, quem não quero. É um saber inicial e automático. No entanto, deixo-me ir por vezes porque simplesmente deixo ir ou, de outras vezes, pela força das circunstâncias. Não importa, para o que importa, fico desapontada comigo quando me repito nestas coisas. E o peito fica cheio quando fico assim. Então, há que expirar. Deitar cá para fora. Deitar fora. E o peito volta ao respirar normal.

 

OXIGÉNIO


Tita

24.08.16

 

 

Ver este smile desconfiado aqui no topo do blog já me aborrece. O smile e o assunto. É por isto e pela necessidade de escrever um bocadinho que agora aqui estou.

 

Começarei por dizer uma coisa ou outra sobre as férias. Tive umas férias descansadas. Cheguei mesmo, em um dos dias, a dormir até às três da tarde. Um escândalo. Um escândalo para mim - que mais ninguém ficou escandalizado. Detesto levantar-me cedo. Mas não gosto de estar na cama depois das onze AM. A não ser que tenha um muito bom motivo. Seja como for, creio que foram os ares. Muito oxigénio na serra.

 

A propósito de oxigénio, da minha casa pude ver o Gerês em chamas. Parte. Uma pequena parte. Graças a Deus.

 

Por outro lado, comprei um anel e uns brincos de Viana (em prata, not gold). Pequenos. Os brincos. O anel é de tamanho normal. Creio que agora se usa um bocado este tipo de peças. Não que me importe muito o que se usa. Mas de vez em quando fico interessada. Isto se gosto das coisas, é claro.

 

Também nadei com o meu cão. Por isso a fotografia supra colocada. Foi divertidissimo.

 

De volta ao trabalho, refiro que tenho trabalhado pouco. Mas com os dias a passar, devo entrar no ritmo. O que me chateia são as pessoas. O meu primeiro psicoterapeuta também era desta opinião. Dizia-me ele que adorava estar com os seus pacientes. E era só. No entanto, não me apetece estar para aqui a falar sobre isto. Apetece-me mais falar sobre coisas positivas. Assim, devo dizer que ontem jantei indiano e que estava delicioso.

 

Hoje, à hora de almoço, passei por um doente mental que puxou o cuspo ao pé de mim. Achei que ele me ia cuspir em cima. Fiquei a pensar sobre o que faria caso isso sucedesse. Não teria outro remédio senão limpar-me e não dizer nada. Afinal era um doente mental. Mas nada disso aconteceu e pude prosseguir em direção à farmácia para comprar as minhas Nicorette sabor a menta fresca. Por causa delas fumo apenas sete cigarros por dia e não sinto a falta de mais. Ao que parece, o organismo consegue processar até oito cigarros por dia. Portanto, devo estar já salvaguardada. Não obstante, vou deixar de fumar totalmente.

 

Por agora não tenho mais nada a dizer.

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