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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CHÁ COM BOLO


Tita

05.11.20

A história e a verdade por trás do "Chapeleiro Maluco"

 

Estava a pensar no passado. No chamado tempo que vive nas emoções presentes. Dá ideia que as vivências positivas do passado se incorporam na personalidade de um modo automático, suave e a outras, as más, são como os grumos na massa dos bolos. Tornam a personalidade inconsistente. Agora não me lembro precisamente do que acontece aos bolos quando são cozidos com grumos. Tenho apenas a ideia de que não são bolos bem conseguidos, perfeitos, e que também não têm muito bom sabor - porque, enfim, a farinha não está desfeita. A questão está no que fazer: deita-se o bolo fora? Deita-se a vida fora? Fazemos como no mindfulness. Só importa o momento presente. Vivemos a partir de hoje. Um novo início. O que está para trás é varrido da memória? Mas como? Então não faz tudo parte do mesmo? Do bolo? Uma vez pedi a uma amiga pintora para fazer uma pequena alteração num quadro que acabara de acabar. Porque tinha desenhado uma pequena ironia que não iria ser bem aceite. Era só alterar esse pormenor. Ela disse-me logo que não. Que não era capaz de fazer isso. A obra era o que era. Alterada já não seria a obra. Percebi logo. E o quadro ficou, como ficou. É como o bolo. Já tentei algumas vezes, mas o mindfulness comigo só resulta para dormir – uma vez que tem aquela parte inicial do relaxamento. O passado, o quadro da minha amiga ficou ótimo inalterado. Embora houvesse exatamente quem, como era esperado, não tivesse gostado. O meu passado, na parte em que foi doloroso, ajudou-me muito a chegar mais próxima de mim própria. E isso constitui uma boa experiência pessoal. Há grumos, um certo sabor a farinha em certos pontos, portanto, mas o bolo cresceu como se esperava, havendo ainda várias fatias que se salvaram. Bem, vou servir um chazinho.

 

 

A FELICIDADE


Tita

10.06.20

 

8 pinturas que aliviarán tu corazón roto - Arte - Arte

 

O passado é muito importante porque o nosso património atual, o que temos, é algo que se acumulou com o tempo que foi lá atrás, se aproximou de hoje e chegou mesmo ao dia de ontem, que foi terça-feira.

Estou a falar concretamente da aquisição de um acervo emocional – daquelas emoções estruturais e estruturantes que sustentam e determinam a personalidade atual e, portanto, a vida.

Quando há certas músicas que não deixámos de ouvir (não é esta ou aquela, mas toda uma banda sonora) respeitantes a certos planos do passado, relativas a determinadas estórias da nossa história, então é porque os acontecimentos não foram perfeitamente compreendidos, interiorizados e sintetizados e, por isso, estamos "parados no tempo".

Em síntese, o nosso passado é o conjunto dos nossos factos históricos, dos eventos relevantes da nossa vida. Aqueles que lhe aconteceram e a alteraram, modificando-nos por consequência também. De maneira que o tempo desenrola-se, passando por nós. Nós que, se conseguirmos integrar a dor, a alegria e a saudade, evoluímos no sentido da paz com o espírito, da aceitação pessoal plena, ou seja, da felicidade.

 

ESTÓRIAS


Tita

09.09.19

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Cada pessoa é física e emocionalmente o produto de uma estória. A da sua vida até ao preciso momento em que se encontra no presente. Acontecimentos. Experiências. Construções. E o individuo tem de se concentrar em continuar a fazer, a agir, a pensar agora. Para acrescentar mais qualquer coisa a essa estória. Nestes termos, não compreendo quando, por vezes, me dizem para “esquecer o passado”. Como assim? Não creio que seja recomendável que uma pessoa se esqueça de quem é. Para o bem e para o mal.

 

AS NOSSAS CENAS


Tita

26.10.18

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Residem algumas coisas no nosso passado que podiam ter corrido de forma diferente, talvez melhor. Esta é a primeira ideia que se tem quando se olha para trás, pensando nesta ou naquela situação mais marcante. Mas, na verdade, não é verdade. As coisas correm da maneira que as respetivas de condicionantes de cada momento determinam: nós e os outros, enquanto atores, no estado específico em que nos encontramos, bem como os diversos contextos envolventes, enquanto palcos e bocas das nossas cenas nas horas em que as levamos à cena.

 

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