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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

TESTES À PERSONALIDADE


Tita

10.05.21

Cartão usado em teste psicológico

 

Estava a lembrar-me de uns testes psicológicos que fiz. A certa altura, pediram-me que escrevesse, já não sei em quantas poucas palavras, sobre a matéria que escolhesse. Não me ocorreu nada. As férias. Política. Futebol. Sociedade civil. Ambiente. Nada. Por isso comecei a escrever sobre estar naquele momento a escrever a pedido e o que achava eu disso. Gostaram. Os psicólogos. Sei isto porque, tendo perguntado quando passei para o “Teste de Rorschach”, disseram-me que era criativa e resolvia bem problemas. É por isto que digo que gostaram. O dito Rorschach também correu bem porque não vi monstros nem figuras agressivas nas imagens das pranchas. Isto, sabe-se, revela um certo equilíbrio. Também devem ter gostado. Os psicólogos.  Fico contente por eles. 

CHÁ COM BOLO


Tita

05.11.20

A história e a verdade por trás do "Chapeleiro Maluco"

 

Estava a pensar no passado. No chamado tempo que vive nas emoções presentes. Dá ideia que as vivências positivas do passado se incorporam na personalidade de um modo automático, suave e a outras, as más, são como os grumos na massa dos bolos. Tornam a personalidade inconsistente. Agora não me lembro precisamente do que acontece aos bolos quando são cozidos com grumos. Tenho apenas a ideia de que não são bolos bem conseguidos, perfeitos, e que também não têm muito bom sabor - porque, enfim, a farinha não está desfeita. A questão está no que fazer: deita-se o bolo fora? Deita-se a vida fora? Fazemos como no mindfulness. Só importa o momento presente. Vivemos a partir de hoje. Um novo início. O que está para trás é varrido da memória? Mas como? Então não faz tudo parte do mesmo? Do bolo? Uma vez pedi a uma amiga pintora para fazer uma pequena alteração num quadro que acabara de acabar. Porque tinha desenhado uma pequena ironia que não iria ser bem aceite. Era só alterar esse pormenor. Ela disse-me logo que não. Que não era capaz de fazer isso. A obra era o que era. Alterada já não seria a obra. Percebi logo. E o quadro ficou, como ficou. É como o bolo. Já tentei algumas vezes, mas o mindfulness comigo só resulta para dormir – uma vez que tem aquela parte inicial do relaxamento. O passado, o quadro da minha amiga ficou ótimo inalterado. Embora houvesse exatamente quem, como era esperado, não tivesse gostado. O meu passado, na parte em que foi doloroso, ajudou-me muito a chegar mais próxima de mim própria. E isso constitui uma boa experiência pessoal. Há grumos, um certo sabor a farinha em certos pontos, portanto, mas o bolo cresceu como se esperava, havendo ainda várias fatias que se salvaram. Bem, vou servir um chazinho.

 

 

PERSONALIDADE


Tita

04.10.17

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Mudar. Em algumas situações é impossível mudar. Por exemplo, os caracóis não mudam nada. E se mudarem de casa morrem ou já estão mortos.  

 

Para as pessoas em geral, mudar só é bom quando é óbvio que fará bem. De resto, não é grande coisa. Pelo menos em prespetiva. Com exceção da doença muito grave, acredito que todas as mudanças trazem coisas boas. Mas isso só se vê depois. Quando for feito o balanço de perdas e ganhos. Antes de mudar seja o que for ou seja para o que for que não seja obviamente bom, o que existe é desconfiança.

 

É que há todo um mundo particular cheio de coisas conhecidas. Não interessa se algumas são menos más e outras são menos boas. O que importa é que já sabe mexer com elas. Que estamos adaptados a elas. Há rotinas. Não é confortável mudar rotinas. As rotinas são trilhos que marcam um caminho orientado. As pessoas não gostam de perder o trilho. Porque se desorientam. E mesmo que não se desorientem têm medo de se desorientar.

 

A verdade é que na vida tudo se altera constantemente. Lenta ou bruscamente. De forma visível, ou não. E que não há outro remédio senão mudar. A sensibilidade, os padrões, as conversas, as ruas, os carros, a escova de dentes e o pijama.

 

A propósito de mudança ou de imutabilidade, há quem fale em traves mestras da personalidade. Como se fossem pilares indestrutíveis ou imutáveis do espirito. Na verdade são apenas aspetos sublinhados da personalidade. Que podem não mudar durante muito tempo e por isso sustentarem a nossa  maneira de ser. Mas se for mesmo preciso também eles mudam. É uma questão de sobrevivência. Porque, aliás, quem não muda, não se adapta e quem não se adapta morre, como diz o ditado. 

 

MUDAR


Tita

17.01.14

 

 

Mudar. Em algumas situações é impossível mudar. Por exemplo, os caracóis não mudam nada. E se mudarem de casa morrem ou já estão mortos.  

 

Para as pessoas em geral, mudar só é bom quando é óbvio que fará bem. De resto, não é grande coisa. Pelo menos em prespetiva. Com exceção da doença muito grave, acredito que todas as mudanças trazem coisas boas. Mas isso só se vê depois. Quando for feito o balanço de perdas e ganhos. Antes de mudar seja o que for ou seja para o que for que não seja obviamente bom, o que existe é desconfiança.

 

É que há todo um mundo particular cheio de coisas conhecidas. Não interessa se algumas são menos más e outras são menos boas. O que importa é que já sabe mexer com elas. Que estamos adaptados a elas. Há rotinas. Não é confortável mudar rotinas. As rotinas são trilhos que marcam um caminho orientado. As pessoas não gostam de perder o trilho. Porque se desorientam. E mesmo que não se desorientem têm medo de se desorientar.

 

A verdade é que na vida tudo se altera constantemente. Lenta ou bruscamente. De forma visível, ou não. E que não há outro remédio senão mudar. A sensibilidade, os padrões, as conversas, as ruas, os carros, a escova de dentes e o pijama.

 

A propósito de mudança ou de imutabilidade, há quem fale em traves mestras da personalidade. Como se fossem pilares indestrutíveis ou imutáveis do espirito. Na verdade são apenas aspetos sublinhados da personalidade. Que podem não mudar durante muito tempo e por isso sustentarem a nossa  maneira de ser. Mas se for mesmo preciso também eles mudam. É uma questão de sobrevivência. Porque, aliás, quem não muda, não se adapta e quem não se adapta morre, como diz o ditado. 

   

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