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CAFÉ EXPRESSO

"A minha frase favorita é a minha quando me sai bem"

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TESTES À PERSONALIDADE


Tita

10.05.21

Cartão usado em teste psicológico

 

Estava a lembrar-me de uns testes psicológicos que fiz. A certa altura, pediram-me que escrevesse, já não sei em quantas poucas palavras, sobre a matéria que escolhesse. Não me ocorreu nada. As férias. Política. Futebol. Sociedade civil. Ambiente. Nada. Por isso comecei a escrever sobre estar naquele momento a escrever a pedido e o que achava eu disso. Gostaram. Os psicólogos. Sei isto porque, tendo perguntado quando passei para o “Teste de Rorschach”, disseram-me que era criativa e resolvia bem problemas. É por isto que digo que gostaram. O dito Rorschach também correu bem porque não vi monstros nem figuras agressivas nas imagens das pranchas. Isto, sabe-se, revela um certo equilíbrio. Também devem ter gostado. Os psicólogos.  Fico contente por eles. 

AUTO PUNIÇÃO


Tita

15.02.16

 
 
 

 

Em abril vou fazer um teste muito difícil. Soube hoje que era em abril e fiquei um bocadinho stressada. É pouco tempo para preparar a coisa. E a coisa é demasiada coisa. Não está em causa as minhas capacidades mas a minha capacidade de preparação. A partir de sábado vou tratar de iniciar o processo de me capacitar. Escrevo sobre isto porque talvez o tema não interesse só a mim. Todas as pessoas são testadas na vida.

 

Eu acho que o pior dos testes é a vocação que têm para determinar as limitações de uma pessoa face aos objetivos que a mesma se propõe alcançar. Se não se passa o teste, que em princípio é adequado, há claramente algo que falha. Pode ser a capacidade ou a capacidade de preparação. Se for esta última, tudo funciona como se fosse a primeira. Uma pessoa acha sempre que a sua falta de capacidade de preparação se deve à sua falta de capacidade. Assim, zangamo-nos com nós próprios. Por isto é que fazer testes causa ansiedade nas pessoas.

 

Não há pior coisa na vida do que uma zanga consigo mesmo. Isto é básico. Quando nos zangamos queremos estar longe do objeto que nos faz estar zangados. Ora, como não podemos viver longe de nós próprios, estamos a ser permanentemente violentados. Além de que, num processo destes, admitimos mais facilmente que outros nos venham chatear. Estamos mais permeáveis. A vida torna-se num inferno. E ninguém quer viver infernos. Por isso ninguém quer ser reprovado em testes.

 

 

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